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Espécies aquáticas na lagoa da Kilunda, na Angola, correm risco de morte

9 de janeiro de 2012
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Diversas variedades de animais na lagoa da Kilunda, comuna da Funda, município de Cacuaco (Luanda), correm o risco de morrer, devido à diminuição do caudal de água e do aquecimento do habitat dos bichos, desde Setembro último, alertou nesta sexta-feira o coordenador do bairro Mukulo, José Paulo.
Em declarações à Angop, o responsável referiu que a situação deve-se à obstrução das manilhas que conduzem a água do rio Nzenza à lagoa da Kilunda, onde vivem espécies aquáticas como bagre, cacusso, marionga, tainha, tartarugas, seguilão, focas e jacarés.
“A água da lagoa já se afastou da terra cerca de 100 metros e este fato provoca a morte do pescado, devido ao aquecimento que se regista na zona, em virtude da escassez de chuvas”, argumentou.
Referiu que ao redor da lagoa existem lavras e pomares irrigados, através de motobombas, com água da lagoa, a qual serve também para à construção da Cidade de Cacuaco, localizada no município.
Informou ainda que o fato é do conhecimento das instâncias superiores, nomeadamente dos responsáveis da administração municipal e comunal.
O administrador em exercício da comuna da Funda, Manuel André Escórcio da Silva, declarou que, por ordem da administração municipal, já reuniu com as empresas da área, para resolver o problema “o mais de pressa possível, bem como com a vizinha administração comunal de Cabiri (província do Bengo)”.
Acrescentou ainda que já estão criadas as condições para se ultrapassar o problema, na medida em que a EPAL vai fornecer as manilhas para o efeito e a administração municipal vai intervir com as máquinas como retroescavadoras e recursos humanos.
Fonte: ANGOP

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