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Sem veterinário, animais adoecem no Centro de Zoonoses de Aracruz

2 de janeiro de 2012
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(Foto: Reprodução / seculodiario)

Os animais abrigados no Centro de Controle de Zoonoses de Aracruz, no norte do Estado, estão completamente abandonados. Quem denuncia é a advogada e coordenadora do Centro de Promoção dos Direitos Humanos de Aracruz, Gilcineia Ferreira. Ela conta que recebeu uma denúncia anônima dando conta do estado de abandono dos animais e, ao verificar a denúncia, constatou que, além de os animais estarem em estado deplorável, o local em que funciona o Centro também está precário.
A denunciante afirma que constatou que o veterinário responsável pelo Centro de Zoonoses, Edgard Sixto Oliveira, não estaria comparecendo ao Centro desde antes do Natal e os animais estão sem tratamento. A advogada fotografou o estado dos animais e contabilizou o número de óbitos ocorridos no período de um mês.
(Foto: Reprodução / seculodiario)

Ela diz que do dia 23 de dezembro até esta sexta-feira (30) já morreram cinco filhotes de gatos, um filhote de cachorro e dois cachorros adultos. Já do dia 1 de dezembro até o dia 22 do mesmo mês morreram cinco filhotes de gatos, dois cães adultos e 18 filhotes de cães, sendo que um já cão já adulto morreu de cinomose.
Na visita feita ao Centro de Zoonoses de Aracruz, a advogada diz que encontrou várias cadelas com crias, sendo que uma delas e seus filhotes, estão contaminados com parvovirose ou cinomose, já que os animais estão defecando sangue com o odor característico. Uma das cadelas abrigada no Centro perdeu todos os filhotes para a doença.
(Foto: Reprodução / seculodiario)

A denunciante relata ainda que o Centro abriga uma cadela com câncer, com o abdômen inchado e ferimentos, e que ainda não recebeu qualquer tipo de tratamento. O local onde o Centro está instalado também é precário, com a estrutura física em abandono e mato por todos os lados. Após a saída do veterinário, não foi providenciado um substituto para cobrir os dias em que o veterinário contratado pelo município ficaria fora, agravando ainda mais a situação dos animais que permanecem sem tratamento.
Gilcineia completa dizendo que os animais chegaram a ficar cinco meses sem receber a ração fornecida pelo município, obrigando os cuidadores a pegarem ração emprestada de municípios vizinhos a Aracruz, para que os animais não morressem de fome.
Fonte: seculodiario.com

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