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Militar americano adota cão resgatado do Afeganistão

15 de dezembro de 2011
2 min. de leitura
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Por Patrícia Tai (da Redação)

Créditos foto: Afgmatters via flickr

Um fuzileiro naval do Texas (EUA) esperava que sua história fosse como as histórias de duzentas outras adoções ocorridas neste ano, de cães abandonados resgatados por soldados baseados no Afeganistão, mas uma reviravolta do destino fez com que o militar desse boas-vindas a um outro cão que ele não conhecia. As informações são da Care2.
Era para ser uma história de final feliz para um cão chamado Bill, o único sobrevivente de uma ninhada de seis filhotes que foram tratados e amamentados por membros do Batalhão Lone Star. O Sargento Jon Staffen apegou-se muito ao filhote preto e branco e quis levá-lo com ele na volta à sua casa em Dayton.
Um site arrecadou 12 mil dólares em donativos para cuidar de Bill em um abrigo de animais em Kabul e pagar por sua viagem para o Paquistão e depois para os Estados Unidos. Mas Staffen veio a saber que Bill contraiu Parvovirose e morreu em novembro.
“Bill era um lutador. Ele sobreviveu como um filhote de nove dias de vida no Afeganistão. Eu esperava que ele fosse sobreviver”, disse Staffen. “Mas foi uma doença terrível”.
Depois de considerar o que ele deveria fazer quanto ao triste evento, Staffen perguntou ao abrigo se havia outro cão que ele pudesse resgatar. O abrigo falou sobre um cão ferido que estava mancando ao andar. Devido à sua condição, eles acharam que este cão não conseguiria sobreviver no Afeganistão.
Numa tarde de segunda-feira, após uma viagem de 20 horas, uma caixa com o nome “Manca” aterrissou no Aeroporto Internacional George Bush. Staffen abriu ansiosamente a caixa e dela saltou uma pequena cachorrinha de cor marrom. A princípio, o sargento ficou surpreso ao vê-la. Ele não tinha considerado aquela possibilidade, mas uma vez que ele deu uma pequena volta com a filhote, viu que não teria problemas em adotá-la.
Staffen inicialmente quis trazer Bill aos Estados Unidos como uma maneira de agradecer ao cão por ter lhe dado esperança. Ao invés disso, agora ele aceitou adotar a cachorrinha… “em um lugar que não é tão hostil de modo que ela possa realmente levar uma vida digna e satisfatória – cumprindo assim o que eu teria feito por Bill”, disse Staffen.
O Sargento Staffen decidiu chamá-la de Holly.

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