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Projeto busca melhores condições de sobrevivência para os animais silvestres

13 de novembro de 2011
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução/Internet

O DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) possui duas áreas de soltura e monitoramento de animais silvestres, onde realiza a reinserção de espécies aptas para retornar à natureza.

As duas áreas, uma na Barragem de Ponte da Nova, em Salesópolis, SP, e a outra no Sítio São Judas Tadeu, em Miracatu – a 94 km e 116 km da Capital, respectivamente – recebem principalmente pássaros pequenos e médios – aves da ordem passeriforme – em geral adultas, o que facilita a reabilitação das mesmas.

Em Ponte Nova, também se faz o monitoramento de gralhas, maritaca, gaviões, corujas, além de cachorro do mato e gato do mato. Já em Miracatu é mais comum a inserção de jacus e tucanos de bico preto.

A reintegração acontece quando um grupo é formado com espécies que preenchem os requisitos de sobrevivência nesses locais, cerca de quatro vezes ao ano.

O projeto busca preservar e possibilitar melhores condições de sobrevivência para esses animais que conquistam uma nova chance de viverem livres em seu ambiente de origem.

O trabalho de reinserção é executado por meio do CRAS (Centro de Recuperação de Animais Silvestres) administrado pelo DAEE dentro do Parque Ecológico do Tietê, em parceria com o IBAMA (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente).

A maioria das aves e outros bichos chega ao local, quase sempre capturada pela polícia das mãos de traficantes. Todos passam por exames físicos e comportamentais e identificação numérica.

Os animais permanecem no CRAS o tempo necessário para sua recuperação. Somente ao ser constatado que estão em plenas condições físicas para o retorno ao meio ambiente – avaliação de peso, condição corporal, integridade e funcionalidade dos membros, reconhecimento e defesa contra predadores, seleção de itens da dieta natural, entre outros – são encaminhados para as áreas compatíveis as suas condições naturais de sobrevivência.

As informações são do DAEE.

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