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Atores de TV vão apadrinhar araras no Inpa, em Manaus (AM)

6 de novembro de 2011
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Max Fercondini. Foto: Divulgação

Como parte das atividades do 8º Amazonas Filme Festival, os atores Max Fercondini e Carla Daniel, participam neste sábado (5), a partir das 15h, da ação ambiental, que acontecerá na Ilha da Tanimbuca, localizada no Bosque da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), onde serão nomeados respectivamente padrinho e madrinha.

Nesta edição, as araras serão alvo central da ação que visa promover a conservação da espécie e o ambiente em que vivem. Vale ressaltar que o animal escolhido para ser apadrinhado este ano é o símbolo do evento realizado pelo Governo do Estado do Amazonas, que já realizou ações ambientais com o Instituto em anos anteriores.

Para o ator e apresentador, Max Fercondini, a ação apresenta pontos bastante positivos. “Um festival de cinema puxar assuntos de extrema relevância como a conservação ambiental, é um belo exemplo para outros eventos. Chamar atenção para a conservação da espécie é uma iniciativa fantástica”, ressaltou.

Arara Vermelha

Conhecida popularmente como arara-piranga, arara-canga e arara vermelha, a ara macao vive em grupo de casais ou apenas com o parceiro (e com o filhote quando há cria). Possuem uma coloração característica, onde o vermelho predomina, mas há partes azuis e amarelas, tem bico branco e a face nua.

Para o veterinário do Inpa, Anselmo d’Affonseca, as araras assim como outras espécies de pássaros já desapareceram em algumas partes, por causa comércio e do desmatamento. “Em muitas partes da sua distribuição já desapareceram em função principalmente do desmatamento. Infelizmente, como a maioria dos psitacídeos (papagaios, araras, maritacas e periquitos), a espécie sofre com o comércio para uso como animal doméstico”, explicou.

Encontradas na América Central, Bolívia, Venezuela, região central e norte do Brasil, podem chegar a medir de 80 a 90 cm, pesando de 1 a 1,2 kg. São animais monógamos, ou seja, ficam com o mesmo parceiro por toda vida. Reproduzem durante o período seco, entre dezembro e março, em ocos de árvores entre 10 e 25m de altura, com madeiras relativamente macias ou em áreas escarpadas.

Sobre a reprodução da espécie, d´Affonseca relatou que geralmente só um sobrevive, acompanha os pais e posteriormente segue o ciclo monogâmico. “De 2 a 3 ovos são postos, mas em geral um único filhote sobrevive, e este acompanha os pais por alguns anos, antes de formar um novo casal”, disse.

Fonte: D24am

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