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Oficina debate ações para a conservação das aves ameaçadas da caatinga

5 de novembro de 2011
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Foto: Divulgação

De 24 a 27 de outubro, a capital da Paraíba, João Pessoa, recebeu os participantes da Oficina de Planejamento Participativo do PAN para a Conservação das Aves Ameaçadas da Caatinga. A oficina contou com 27 participantes de diversas instituições.

Entre as espécies que integram o PAN estão: beija-flor-de-gravata-vermelha, zabelê, papa-formiga-do-sincorá, formigueiro-do-nordeste, maria-do-nordeste, arapaçu-de-wagler, jacucaca, borboletinha-baiana, cara-dourada, periquito-sujo, gravatazeiro, vira-folhas-cearense, tapaculo-da-chapada-diamantina e arapaçu-do-nordeste.

A Caatinga compreende a maior parte do Nordeste brasileiro, estendendo-se até uma faixa no vale seco da região média do rio Jequitinhonha, no estado de Minas Gerais. A vegetação é caracterizada por formações com componentes arbóreos e arbustivos que, apresentam em geral, espinhos, folhas pequenas e outras adaptações para evitar a perda de água.

Diversidade, riqueza de espécies e o número de endemismos da caatinga foram, durante muito tempo, considerados baixos. Pesquisas recentes relatam números expressivamente superiores e acabaram com o “mito” da baixa biodiversidade na região, como as 510 espécies de aves registradas.

As ameaças à avifauna da Caatinga são diversas, sendo que muitas podem ser consideradas restritas a uma determinada espécie ou localidade como, por exemplo, o impacto causado por atividades de extração mineral ou turismo desordenado.

No entanto, se reconhece que algumas são comuns a praticamente todo este bioma, sendo suas consequências profundamente impactantes nas comunidades de aves dos diversos ambientes que fazem parte da Caatinga.

Estas ameaças, consideradas então como principais, são a perda de habitat, ocasionada sobretudo por desmatamentos, e captura de aves, seja ela para uso como alimento, para o uso como animais de criação ou ainda, visando o comércio ilegal.

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) é responsável pelo desenvolvimento de estratégias para proteção da biodiversidade brasileira, além de recuperar espécies ameaçadas de extinção. A Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade (Dibio) tem como uma de suas prioridades a elaboração de Planos de Ação Nacionais (PAN) para a conservação de espécies ameaçadas.

Os PAN estão sendo elaborados seguindo as diretrizes da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), levando em consideração o maior número de atores participantes entre pesquisadores, gestores e sociedade.

Fonte: Primeira Edição

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