EnglishEspañolPortuguês

Polícia investiga se cobras têm relação com tráfico de animais silvestres, em Pouso Alegre (MG)

4 de novembro de 2011
2 min. de leitura
A-
A+
Foto: Divulgação

A Polícia Civil investiga se as 22 cobras e os quatro lagartos encontrados na manhã desta quarta-feira (2), em Pouso Alegre, pertencem à mesma pessoa que enviou uma encomenda, na semana passada, com duas cobras, por sedex para o município de Caçador, em Santa Catarina. A suspeita é de que esteja sendo praticado na cidade tráfico de animais silvestres.

No início da tarde desta quarta, o responsável pelo Ibama de Pouso Alegre, Fernando Bonillo, esteve na sede da Polícia Militar do Meio Ambiente da cidade e analisou os animais. Ele identificou duas cobras como sendo da espécie Jararacuçu, que são silvestres, típicas da fauna brasileira e venenosas. As outras são conhecidas como Corn Snakes, ou cobras do milho, de origem na América do Norte. Todos os animais são considerados exóticos.

Os animais foram encontrados pelo Corpo de Bombeiros, após receberem uma chamada de moradores. Os animais estavam dentro de uma caixa de papelão, que estava em frente ao muro de uma escola, no bairro Recanto dos Fernandes. Eles estavam dentro de embalagens plásticas.

Os animais serão levados nesta quinta-feira (3) para um Serpentário, um local específico para a criação de répteis, em Sapucaí Mirim, também no Sul de Minas.

Cobras pelo correio

Na semana passada, funcionários da agência dos Correios de Varginha desconfiaram de uma encomenda e chamaram a Polícia Militar Ambiental. Dentro de uma pequena caixa enviada por Sedex, estavam duas cobras “Urutu”, que haviam sido enviadas de Pouso Alegre com destino a Caçador, em Santa Catarina. Segundo a polícia, as cobras são venenosas. A Polícia Civil investiga que se há tráfico de animais silvestres na região.

Os animais foram enviados para a Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte.

Veja o vídeo.

Fonte: EPTV

Você viu?

Ir para o topo