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Nascem as primeiras jiboias reproduzidas em cativeiro para reintrodução em habitat natural

27 de outubro de 2011
2 min. de leitura
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Em breve as serpentes serão soltas em local adequado (Foto: Heveny Bandeira)

O Centro Instrução de Guerra na Selva (CIGS) está com novos hóspedes. Pela primeira vez nas unidades militares do Exército em todo o país, jiboias se reproduziram em cativeiro. As duas serpentes não venenosas, da espécie Boa constrictor, conhecida popularmente por Jiboia, nasceram no dia 17 de outubro, em Manaus.

Para possibilitar a reprodução, a equipe do CIGS desenvolveu um trabalho de ambientação dos animais. O desta espécie, por exemplo, foi desenvolvido durante três anos. Para o biólogo do CIGS, tenente Nonato Amaral, tudo é feito para que o ambiente fique o mais próximo possível do habitat natural. “Um exemplo disso é a grama alta, que contribui para camuflagem do animal e matém a temperatura”, relatou Amaral.

A serpente reprodutora vive no centro há dois anos e divide o recinto com mais seis cobras fêmeas e um único macho.” É importante mantermos a mesma espécie junta, para que o nível de estresse dela não prejudique a reprodução”, explicou.

O tenente disse ainda que em breve estas serpentes serão soltas em local adequado. “Elas não são diferentes por que nasceram em cativeiro. Agora elas lutarão por alimentação, e por uma competição natural pela sobrevivência”, afirmou o biólogo.

Soltura das serpentes

Dentro de 40 dias, as espécies serão levadas para reservas naturais, credenciadas pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renovavéis (Ibama). Os animais serão acompanhados por equipe do Cigs, mas antes disso receberão um chip de armazenamento de dados.

Animais recebem chip para monitoramento (Foto: Heveny Bandeiras)

De acordo com o biólogo, o objetivo é acompanhar o desenvolvimento dessas espécies. Segundo ele, o chip tem uma numeração, que está relacionada com um cadastro para o sistema de identificação do animal.

A equipe de veterinários do Centro de Instrução de Guerra na Selva espera que até o fim do ano novos animais se reproduzam no espaço.

Fonte: G1

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