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Descoberto cativeiro de cobras em Criciúma (SC)

27 de outubro de 2011
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Foto: Divulgação/ ATN

O fato não é corriqueiro e chamou atenção de dezenas de moradores do Loteamento Carol Botilha, no Bairro Linha Batista, em Criciúma. A Polícia Militar Ambiental (PMA) foi acionada na tarde desta terça-feira, e localizou em uma casa utilizada somente para cativeiro dos animais, 17 espécies peçonhentas de cobras.

O proprietário do local, um jovem de 25 anos, relatou aos policiais que possui os répteis apenas para criação, sem nenhum outro fim. Três notas fiscais de compra foram apreendidas e as cobras encaminhadas à sede da PMA, em Maracajá, de onde, posteriormente serão enviadas ao Centro de Tratamento de Animais Silvestres, em Florianópolis.

Foto: Divulgação/ ATN

A camareira Flávia Amador, 33 anos, foi comunicada da presença das cobras pelo filho de 11 anos. “Ele estava brincando próximo a casa quando veio dizer que tinha uma cobra saindo pelo basculante. Quando soube me apavorei. É um absurdo isso, além de colocar em risco todo mundo”, conta.

Foram questões de minutos para os moradores da localidade lotarem a rua. A maquiadora Cristina Silva, 37 anos, foi uma das que acompanhou o animal tentando sair pela pequena janela. “Ninguém quer isso perto de casa. Ele veio morar aqui faz pouco tempo e nunca ninguém tinha desconfiado de que dentro da casa, tinha esses animais”, diz. Indignados com a situação, os vizinhos já se programavam para promover um abaixo-assinado, caso os animais não fossem apreendidos.

Foto: Divulgação/ ATN

Segundo o fiscal da Fundação do Meio Ambiente de Criciúma (Famcri), Valmir Gomes, o cheiro dentro da residência estava forte. “Também tinha ratos para alimentação das cobras e ração. Em 11 anos trabalhando como fiscal, nunca tinha me deparado com uma situação semelhante. Das 17, três delas, tinham chips utilizados para identificação. A multa para cada animal é de R$ 500”, revela Gomes.

A PMA afirma que esta foi a maior apreensão de cobras nos últimos anos em toda região. De acordo com o soldado Márcio Bitencourt, todas as espécies são brasileiras. “Tinha desde jibóia a caninana. Ele vai responder processo administrativo e judicial, além da multa. O rapaz revelou que tinha contato com outros criadores da região Norte e Sudeste do país. O único documento que ele possuía eram as notas fiscais da aquisição de três jibóias de um criador de Minas Gerais, que será investigada a procedência da informação. É uma ocorrência atípica e com essa quantidade foi a primeira vez que temos registro”, ressalta.

Fonte: A Tribuna Net

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