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Documentos mostram que dono de reserva trocava animais selvagens por armas

24 de outubro de 2011
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Trator foi utilizado para retirar os animais abatidos da fazenda em Zanesville, Ohio, na terça-feira Foto:Tony Dejak / AP

O responsável pelas dezenas de animais selvagens covardemente mortos pela polícia no Estado de Ohio, nos Estados Unidos, era um ávido colecionador de armamentos e teria trocado armas de fogo por um macaco, um leopardo e um filhote de tigre, segundo mostram documentos federais.

Terry Thompson, de 62 anos formou sua coleção à base de intercâmbio de armas, acolhimento de animais não desejados pelos proprietários e compras em leilões, de acordo com registros públicos divulgados na sexta-feira e entrevistas com conhecidos dele.

” Uma vez que tens um animal exótico, de alguma maneira estás rotulado como alguém que levará animais indesejados ou abandonados. E assim foi como ela cresceu (a coleção)”, disse Thompson em um depoimento que foi parte da tentativa do governo para apreender 133 armas.

Ainda não há informações do que teria feito o dono da reserva libertar 56 animais na terça-feira, entre eles leões, tigres e ursos, e logo após se suicidar na cidade de Zanesville.

O fato resultou em uma grande “caça” nas zonas rurais de Ohio, quando agentes da polícia covardemente mataram a tiros 48 animais. Os que sobreviveram foram capturados e levados ao zoológico de Columbus.

Thompson devia milhares de dólares em impostos, tinha problemas conjugais e acabara de retornar para casa após passar um ano em uma prisão federal por posse de armas que não possuíam registro.

Ao longo dos anos, vizinhos de Thompson já haviam prestado queixa de um leão que escapou da jaula e, com frequência, chamavam a polícia porque os cavalos apareciam fora da propriedade onde eram mantidos os animais selvagens.

O Estado de Ohio tem algumas das piores restrições do país quanto ao controle de animais exóticos. O governador John Kasich anunciou que irá lançar uma ofensiva sobre os leilões de animais selvagens, além de criar um plano para o controle da atividade.

Com informações do Diário Catarinense

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