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Tutor procura cão levado por ladrões em roubo de carro

8 de outubro de 2011
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Cão estava no banco traseiro de veículo roubado em cruzamento da região do Jabaquara (Foto: Arquivo Pessoal)

Há uma semana, a vida da fisioterapeuta Cionéia Delgado, 29 anos, e de seu marido resume-se a procurar pelo cão Sheep, da raça schnauzer. Ele estava no banco traseiro do carro de um hotel de cachorros que foi roubado na noite de sexta-feira (30) na região do Jabaquara, na Zona Sul de São Paulo.

Sheep, de 4,5 anos, pelos cinzas e pesando cerca de 10 kg, estava sendo levado pela proprietária do hotel até a casa da fisioterapeuta. O animal não conseguia ficar sozinho em casa, razão pela qual desde os 6 meses de idade Cionéia precisou contratar o serviço, pelo qual desembolsava R$ 400 mensais. De segunda a sexta, o hotel buscava e trazia Sheep de volta até a casa de Cionéia, na região da Praça da Árvore, na Zona Sul.

“Ele não conseguia ficar sozinho, uivava muito. Por causa disso levei muitas multas de condomínio e tive que procurar um hotel”, conta Cionéia.

A proprietária do hotel, que pediu para não ser identificada, disse ao G1 nesta sexta-feira (7) que foi abordada por quatro adolescentes – dois deles armados – na esquina da Rua Desembargador Alípio Bastos com a Avenida Pedro Bueno. Os ladrões ordenaram que ela descesse do carro. Ela pediu para tirar o cachorro do veículo, o que não foi permitido. O caso foi registrado no 16º DP, na Vila Clementino, também na Zona Sul de São Paulo.

“Desde então estamos colocando faixas procurando o Sheep, mas só recebemos alarmes falsos. Peguei ele com dois meses, ele faz parte da minha vida, da minha família. Estamos parados, não fazemos mais nada a não ser procurar”, lamenta Cionéia, que está oferecendo recompensa para quem tiver pistas do cão, que podem ser enviadas por email.

Segundo Cionéia, excepcionalmente no dia do roubo, o cachorro estava sendo levado no carro particular da dona do hotel para cães e não no veículo adaptado para o transporte de animais. “Ele ficava o dia todo fora, mas à noite quando chegava era aquela festa, sempre muito brincalhão. Ele é super amoroso e preguiçoso. Quando ficávamos em casa, dormia o dia inteiro”, conta.

A fisioterapeuta diz ainda que seus sobrinhos estão desesperados com o sumiço do animal. O mais novo, de 7 anos, que mora em Catanduva, no interior de São Paulo, estaria tendo, segundo ela, algumas reações. “Ele somatizou isso um pouco, está tendo vômitos e anda muito triste”.

Fonte: G1

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