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Canil que alugava cães em Ribeirão Preto (SP) é fechado e animais não têm para onde ir

7 de outubro de 2011
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução/EPRibeirão

O destino dos 21 cachorros de grande porte, sendo alguns das raças rottweiler e pit bull que estavam em um canil fechado pela Delegacia de Proteção aos Animais e a Vigilância Sanitária de Ribeirão Preto (SP), nesta quinta-feira (6), ainda não foi definido.

Veja aqui algumas fotos dos animais abandonados.

Segundo o delegado Marcos César Borges, a lei municipal 8226, de 1998, obriga o Centro de Controle de Zoonoses a recolher os animais vítimas de maus-tratos, mas, até o momento, o orgão não se posicionou em relação ao caso.

A presidente da Associação Vida Animal (AVA), Maria Cristina Dias se reuniu com o delegado, na manhã desta sexta-feira (7), e disse que a instituição se dispõe a ajudar com atendimento veterinário e medicamentos, mas que não é possível abrigar os animais. “Estamos com a sede lotada, entre todos os animais abrigados na AVA, temos inclusive quatro cães que foram encaminhados pela delegacia”, diz.

Maria Cristina ainda lembra que quando a delegacia de proteção foi inaugurada, em 2010, as instituições entregaram um projeto com um modelo de abrigamento em parceiria com hotéis para animais da cidade para a prefeitura, mas nunca houve um posicionamento do poder público sobre a questão.

De acordo com o delegado, o proprietário do canil, Júlio César Rocha Fernandes de Matos, foi denunciado pela delegacia por maus-tratos e deve esperar por um parecer da Justiça em liberdade.

Procurada pelo EPRibeirão, a assessoria da prefeitura não respondeu.

Entenda o caso

Os animais que estavam no canil eram alugados como vigias para obras da constução civil. O caso era investigado pela polícia desde o dia 20 de setembro, quando um cachorro Rottweiler – que pertence ao canil – fugiu de uma obra, no centro da cidade. Segundo os vizinhos, o animal procurava por comida e água.

Na tarde desta quinta-feira (6), a polícia esteve no local, onde constatou que os animais estavam em más condições, magros, sem água e comida.

Fonte: EP Ribeirão

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