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No Dia dos Animais, tutores em Manaus (AM) contam histórias de amor aos animais

5 de outubro de 2011
3 min. de leitura
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O amor pelos animais levou Carla Manarte a trabalhar para uma organização que cuida de animais abandonados. Foto: D24AM

Nesta terça-feira (4) é celebrado o Dia Mundial dos Animais. Em Manaus, apesar do grande número de cachorros e gatos abandonados nas ruas, feiras e clínicas veterinárias, é possivel encontrar muitas histórias de amor pelo animalzinho.

O veterinário Filipe Rudjha tem uma história interessante com a cadela “Dona Encrenca”, que foi encontrada na lixeira de um supermercado. “Ela tinha sido atropelada e alguém a jogou na lixeira, pensando que ela iria morrer por lá mesmo. Mas eu resgatei, vermifuguei, castrei e agora ela é minha e não está para adoção”, brinca

Filipe Rudjha explica ainda que a primeira providência depois de adquirir qualquer animal é levar a um veterinário e buscar orientação. A partir daí, medicar, vacinar e castrar. “Para cuidar bem do animal, o tutor vai gastar em média R$1.500,00 por ano” estima o veterinário.

Dentre a principais causas de abandono estão as doenças e a falta de condições de cuidar de um animal mais velho.

Para amenizar a situação, a ONG ComPaixão Animal se reúne nas redes sociais com um grupo de quase 200 voluntários, para tentar ajudar os animais. A ComPaixão existe há um ano, e tira das ruas, em média, um animal por dia. Mas a entidade não tem um abrigo, e utiliza lares provisórios dos membros.

A organização não tem apoio financeiro algum. A ajuda vem de cada membro voluntário. “Nós tiramos do próprio bolso para pagar um veterinário, vacinas, vermifugação e castração. Usamos o nosso próprio transporte, correndo o risco de ser mordido. Infelizmente, não temos como atender todo mundo, porque não temos um abrigo”, explica a voluntária, Carla Manarte.

Os mebros da ONG também organizam feiras de adoção. Esta é uma saída para encontrar tutores responsáveis para os animais. “Tem uma grande procura nas feiras de adoção. Colocamos todos os filhotes vacinados e vermifugados. O interessado passa por uma entrevista rigorosa. Os selecionados assinam um termo de adoção e a castração já estará agendada. Depois faremos visitas para saber se está tudo bem”, explica Carla.

A estudante de veterinária, Laís Travessa, tem amor pelos animais desde criança. Ganhou o seu primeiro animal aos 11 anos, e está com ele até hoje.  Não satisfeita, resolveu adotar há cinco meses,em uma dessas feiras, a cadela Tina, que não tem raça definida. “Teve uma feira de adoção em uma clínica em que eu estagiava. Foi amor a primeira vista. Convenci meus pais e hoje ela está feliz em casa”, declarou.

Quem quiser adotar ou ajudar a ONG que está precisando de ração, medicamentos, colaboração com tratamentos e lares proviórios, pode entrar em contato pelo e-mail [email protected], ou pelos telefones 3651-3640 e 8142-2007 (Jaqueline).

Fonte: D24AM

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