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Pessoas ainda preferem comprar cães de raça a adotar SRDs abandonados

3 de outubro de 2011
2 min. de leitura
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Agnes Magalhães
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Divulgação

Eu moro perto de vários Pet Shop e vejo tantos animais nas gaiolinhas sendo vendidos, enquanto tantos outros esperam por adoção em CCZ ou estão jogados na rua. Mas os vira-latas são tão companheiros e merecem ajuda e amor quanto os animais de raça.

Segundo o pesquisador americano-suíço Dennis Turner, a companhia de animais em casa  traz ao ser humano muito mais benefícios do que as alegrias domésticas já conhecidas. “Eles podem ser o fator fundamental de cura para doenças físicas e emocionais além de melhorar a auto-estima, o bom humor e os relacionamentos”.

As pessoas que amam animais e que já desfrutam do prazer de tê-los aos seu lado nem precisavam do resultado do estudo feito durante anos pelo pesquisador mencionado. Entretanto, muitas destas pessoas ainda procuram animais de raça comprados em Pet Shops ou de criadores. Nada contra animais de raça, mas como foi muito bem exposto pelo escritor e apresentador do programa O Encantador de cães, Cesar Milan, “um animal de raça pura é, acima de qualquer coisa, um cão comum vestindo uma roupa de marca”.

Muitos animais têm uma sobrevida nos Centros de Zoonose espalhados pelo Brasil. São animais tão dóceis e dispostos a dar e receber amor como qualquer outro de raça. Infelizmente, quanto mais tempo estes ficam nos CCZs, mais propensos estão a adquirir doenças e, consequentemente, serem sacrificados. Não há motivo para se comprar um amigo. Eles estão esperando por vocês nestes Centros e em Instituições de ajuda Animal.

Alguns não são tão bonitos, fortes e saudáveis como os nascidos em “berços-de-ouro”, mas nada como amor e cuidados para recuperá-los.

Tenham sempre em mente o ensinamento do Dr. Louis J. Camuti: “jamais creia que os animais sofrem menos do que os humanos. A dor é a mesma para eles e para nós. Talvez pior, pois eles não podem ajudar a si mesmos”.

Abaixo segue um exemplo de amor e dedicação. A vira-lata foi adotada do Centro de Zoonose de Campo Grande-MS, com cerca de 1 mês e meio de idade, pela sua tutora Agnes Magalhães.

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