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PMA multa traficantes de papagaios e leva os animais para o CRAS

16 de setembro de 2011
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Filhotes de papagaios e uma arara estavam sendo levadas para SP (Foto: Divulgação PMA)

Policiais Militares Ambientais de Bataguassu (MS) autuaram dois traficantes de animais silvestres que transportavam 306 filhotes de papagaios e 01 filhote de arara. Jorge Pedro da Silva, de 36 anos, de Francisco Morato (SP) e João Edvan Rios, de Santo Amaro (SP) abandonaram um veículo VW Santana, na BR 267, em Bataguassu com os animais, após perseguição da Polícia Rodoviária. Eles foram capturados pela própria PRF, logo em seguida.

A PMA foi acionada pela PRF, para confeccionar o auto de infração administrativo e recolher os animais ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres – CRAS, em Campo Grande. Cada traficante foi multado em R$ 153.500,00

Os filhotes chegam à Capital, ainda hoje, às 17h00min e serão conferidos no quartel da PMA e encaminhados em seguida ao CRAS.

Este é um período preocupante para a PMA com relação ao tráfico de animais silvestres, pois, de setembro a dezembro é o período de reprodução do papagaio que é a espécie mais traficada no Estado. Neste período, a PMA realiza trabalhos preventivos nas propriedades rurais, por meio de informação da legislação e Educação Ambiental, visto que o modus operandi dos traficantes é de aliciamento dos sitiantes e funcionários de propriedades rurais, para que retirem os animais e os avisem para que os comprem. Muitas pessoas fazem isto, às vezes, sem saber que estão cometendo crime ambiental.

A última apreensão da espécie ocorreu no sábado passado, quando foram apreendidos 144 filhotes no Distrito de Casa Verde, Nova Andradina (MS). A região principal do problema é a situada nos municípios de Batayporã, Bataguassu, Ivinhema, Novo Horizonte do Sul, Anaurilândia, Três Lagoas, Santa Rita do Pardo, Nova Andradina e Brasilândia. As Subunidades da PMA que cobrem estas áreas estão diuturnamente monitorando o movimento dos traficantes. Em princípio, para evitar que as aves sejam retiradas e, para reprimir prendendo os elementos, quando não é possível evitar a retirada dos bichos.

Fonte: Correio do Estado

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