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ONG pede mobilização de vereadores de Mogi das Cruzes (SP) para aprovar leis em prol da causa animal

10 de setembro de 2011
2 min. de leitura
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(da Redação)

Após várias solicitações da Organização Não Governamental (ONG) Adote Já, o vereador Jean Lopes (PC do B) apresentou na Câmara de Mogi das Cruzes (SP) dois projetos de lei que defendem a causa animal. Um dos textos diz respeito à proibição da apresentação de eventos – como circos e rodeios – onde haja exibição de animais e situações de maus-tratos. Já o outro documento visa a criação de áreas de recreação exclusivas para animais nas dependências dos parques municipais. Os projetos estão atualmente na assessoria jurídica da Casa, e deverão ser votados pelos vereadores daqui a 60 dias.

A presidente da Adote Já, Karina Pirillo, reforça a importância de os parlamentares estudarem com atenção os projetos apresentados. ”São leis que existem em várias cidades do Estado de São Paulo e do Brasil, que têm o objetivo de preservar o bem-estar dos animais, independentemente da espécie. É muito importante que os projetos sejam aprovados”, afirma.

Para o autor dos projetos, é cada vez mais necessário que a sociedade se levante em prol dos direitos dos animais. “Em circos e rodeios, muitas vezes os animais são mantidos em lugares inapropriados, sem a mínima condição de higiene, sendo adestrados com métodos impróprios e contrários à sua natureza”, afirma, acrescentando que a ausência de animais nesses espetáculos implica no aumento de oportunidades de trabalho para artistas circenses, como palhaços e malabaristas. Ele dá o exemplo do Cirque du Soleil, que não usa animais em suas exibições e é um dos espetáculos circenses mais requisitados do mundo.

O texto sobre a criação de áreas exclusivas para animais nos parques foi outro pedido feito pela ONG Adote Já a Jean Lopes. A solicitação veio na sequência de uma indicação protocolada pelo vereador Carlos Evaristo, que falava da proibição da entrada de animais  nos parques da cidade. “Achei isso um absurdo. Claro que tem de ter uma conscientização ambiental por parte dos tutores dos animais, mas proibir não é, com certeza, a solução”, diz a presidente da ONG. Após vários protestos da Adote Já, Carlos Evaristo optou por retirar a indicação e já se mostrou à disposição para uma reunião com a ONG para discutir soluções para o caso.

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