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Peixe-boi ganha nome de Chuchu, na PB

2 de setembro de 2011
3 min. de leitura
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Há quem persiga, mas também quem afague os peixes-bois (Trichechus manatus). Pois um exemplar, de cerca de 200 kg e 1,70 m, virou a alegria das crianças e dos moradores do Jardim Manguinhos, comunidade localizada na cidade de Cabedelo, na Região Metropolitana de João Pessoa (PB). Desde segunda-feira, quando chegou ao mangue, ele brinca com garotada. “Ele tem o maior carinho com as crianças, já virou amigo da família”, disse o pescador Sandro.

Foto: Reprodução/ EPTV

A população se apegou ao novo animal e já até o batizou. “Ele gostou tanto de chuchu que o nome dele agora é Chuchu”, contou Sandro, que também dá outros tipos de alimento para o peixe-boi. Sempre que uma pequena embarcação aparece, ele se aproxima. O sargento Valdir Pereira, da Polícia Ambiental, explicou o porquê: “Quando ele estava em cativeiro, as pessoas o alimentavam em canoas, por isso ele se aproxima”.

O sargento esclareceu que, na verdade, o nome de Chuchu é Artur e tem aproximadamente 9 anos. Ele foi resgatado depois de ser ferido nas costas por uma hélice de barco no Rio Grande do Norte no final do mês de julho. No Projeto Peixe-Boi, ele foi cuidado e liberado novamente para a água.

Foto: Reprodução/ EPTV

A Polícia Ambiental recebe muitos chamados por causa de peixes-bois como Chuchu. “Um animal como esse vai em busca de comida e pára muito para descansar. As pessoas veem eles parados por dois dias nas águas rasas e acham que estão encalhados, mas eles têm capacidade de se locomover de volta para o fundo sozinho e ir buscar água nos rios”, esclareceu o sargento Valdir, que garantiu que os peixes-bois se recusam a beber água salobra.

A prática de alimentar esses mamíferos, no entanto, não é recomendada. Os peixes-bois precisam sair em busca de alimento e, se a população os acomodarem com comida fácil, eles ficarão dependentes dos humanos. “O instinto animal vai fazer com que ele fique permanente naquela área”.

A recomendação da Polícia Ambiental é que ninguém alimente e nem se aproxime dos animais para que eles possam seguir sua rota. “Ele é muito dócil. O problema é que ele fica vulnerável à maldade de alguém”, disse. O morador Sandro também demonstrou preocupação com o animal. Segundo ele, no local navegam algumas embarcações de pequeno porte que utilizam motores e podem apresentar risco para Chuchu.

Foto: Reprodução/ EPTV

O sargento Valdir garante que o animal está bem. “Ele está apenas descansando, está bem sadio, eu mesmo o analisei”, relatou. Em sua cauda, foi implantado um sinalizador desde quando era apenas um filhote. Esse sinalizador é usado para monitorar e localizar o animal.

Fonte: EPTV

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