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Mais um tubarão é avistado na costa algarvia

1 de setembro de 2011
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução

Um tubarão-martelo com cerca de três metros de comprimento foi avistado ontem (30) a 4,5 milhas (cerca de oito quilómetros) da costa portuguesa, a sul de Quarteira, sendo já este o terceiro avistamento de tubarões durante o mês de Agosto na costa algarvia.

O tubarão-martelo (Sphyrna spp.) é um género de tubarão, característico pelas projecções existentes em ambos os lados da cabeça, onde se localizam os olhos e as narinas. Os movimentos migratórios dos tubarões junto à costa portuguesa são um fenómeno relativamente normal, aqui a surpresa é terem sido avistados. Apesar da presença dos tubarões não ser apontado como um perigo aos banhistas, é aconselhado que estes se retirem da água caso sejam avistados estes animais.

Este já não é o primeiro avistamento de tubarões durante este mês na costa algarvia. No passado dia 19 de Agosto foram também avistados dois tubarões no Algarve, ao largo da praia do Zavial, em Vila do Bispo, e a sul da ilha da Fuseta, em Olhão. A visita destes animais deve-se à subida da temperatura da água do mar. De acordo com Marques Ferreira, comandante da zona marítima do sul, é “normal” que se avistem tubarões, com a temperatura da água a rondar os 23 graus no Sotavento (Leste algarvio) e os 18 graus no Barlavento.

O biólogo Élio Vicente, do Zoomarine do Algarve, afirma que o avistamento de tubarões no Algarve é positivo porque significa que a costa portuguesa é rica em peixe. Acrescentou ainda que “estes animais sempre estiveram nas nossas águas, normalmente as pessoas não os vêem, mas eles estão lá”, explicou.  Segundo o biólogo, “dizer que há tubarões nas nossas águas é como dizer que há gaivotas na costa.”

O biólogo esclarece ainda “que há entre 400 e 500 espécies de tubarões no mundo e só sete é que estão associadas a acidentes com humanos”. “Na costa portuguesa existem algumas dezenas de espécies, a maior parte vive em profundidade e os indivíduos que se movimentam mais à superfície estão à procura de alimento ou à procura de parceiro sexual”, concluiu.

Fonte: Naturlink

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