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PF faz operação contra comércio de aves silvestres

30 de agosto de 2011
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A Polícia Federal (PF) deflagrou na madrugada desta terça-feira uma operação em 19 cidades de São Paulo e Minas Gerais para desarticular quadrilhas especializadas no comércio de aves silvestres. Ao todo, a Operação Arataca, realizada em conjunto com a Polícia Ambiental paulista e com o Ibama, pretende cumprir 38 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Jales (SP).

As apreensões ocorrem em cidades das regiões de Jales, Sorocaba (SP) e Uberlândia (MG). As investigações tiveram início depois que a PF teve conhecimento de que o grupo estava capturando grande quantidade de animais silvestres nas matas localizadas em municípios de São Paulo. Além disso, segundo a PF, as quadrilhas falsificavam ou adulteravam as anilhas fornecidas pelo Ibama, com o objetivo de conferir um aspecto de legalidade ao transporte, posse e comércio dos pássaros, o que configura crime de falsificação de selo ou sinal público.

De acordo com a PF, foi possível constatar a existência de um grupo que atua na região de Jales e Santa Fé do Sul e outro que age na região de Sorocaba. As quadrilhas contam com intermediadores que realizam o comércio e a transferência irregular de anilhas e pássaros. Outros indivíduos, segundo a PF, fabricam e adulteram as anilhas. Além disso, criadores autorizados pelo Ibama também participam do esquema, suspeitos de contar em seu criadouro pássaros com anilhas falsificadas, as quais são colocadas em aves capturadas na natureza.

Durante a investigação, em julho deste ano, a PF prendeu em Paranapuã (SP) quatro homens transportando aves que estavam com anilhas adulteradas, assim como os instrumentos utilizados para realizar a falsificação. Na ocasião, 13 pássaros com anilhas adulteradas também foram apreendidos.

Arataca, palavra que dá nome à operação, é sinônimo de arapuca, nome dado à armadilha usada para caçar animais silvestres. Ao todo, 130 policiais federais e ambientais, além de servidores do Ibama, participam da ação.

Fonte: Jornal do Brasil

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