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Laudo aponta que onça de zoológico em Cuiabá morreu devido a tumor

1 de agosto de 2011
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O laudo da necrópsia feita no cadáver da onça parda encontrada morta dentro do zoológico da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, na última sexta-feira (29), aponta que o animal morreu devido a um tumor abdominal. O laudo revela que o tumor tinha cinco quilos e foi elaborado pela Clínica Cirúrgica de Grandes Animais do Hospital Veterinário da UFMT.

A médica veterinária responsável técnica pelo zoológico, Cristina Helena Alves, disse em entrevista ao G1 que a onça estava doente há três meses. Ele disse ainda que no dia que o animal faleceu uma equipe da instituição estava pronta para realizar uma avaliação minuciosa do animal, mas o felino morreu antes.

Com a morte do animal, o biólogo Itamar Assumpção disse que o zoológico ficou com onze onças, sendo seis pardas e cinco pintadas. Ele comentou também que um dos felinos é jovem, de seis anos, mas os outros são considerados velhos, com mais de 10 anos. Ele explicou que uma onça consegue viver no máxima 20 anos em cativeiro e que a onça encontrada morta tinha quase 15 anos.

Ao tomar conhecimento da morte do animal na semana passada, o presidente do Conselho de Medicina Veterinária de Mato Grosso, Verton Marques, disse que foi registrado um boletim de ocorrência na Polícia Ambiental. Ele informou ainda que o Conselho vem notificando a instituição para se registrar junto à autarquia e colocar um profissional responsável técnico para cuidar do bem estar dos animais .

A médica veterinária Cristina Alves disse que deve encaminhar nesta semana a documentação exigida pelo Conselho e comprovar que é a responsável técnica da unidade há vinte anos. Ela também contestou a informação que os animais estão desassistidos. “No zoológico não falta alimentos e nem medicação para os animais. Quando necessário eu tiro dinheiro do meu bolso para comprar remédios”, comentou a médica veterinária.

Fonte: G1

Nota da Redação: Os zoos são centros de confinamento de animais. A partir dessa sua característica pode-se concluir que não ajudam em nada os animais ali confinados. Não há animal que possa estar bem a seu próprio modo enclausurado num espaço artificialmente construído por humanos para detê-lo.

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