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Morre onça-pintada que estava doente e sem tratamento no zoo da UFMT

31 de julho de 2011
2 min. de leitura
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(Foto: s/c)

Uma onça-pintada morreu neste sábado (30) no zoológico da UFMT. O laudo da morte ainda não foi publicado, mas denunciantes contaram que o animal estava há três meses apresentando quadro de enfermidades e sem tratamento médico veterinário. Desde 2010 o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Mato Grosso vem notificando a instituição para se registrar junto à autarquia e colocar um profissional responsável técnico para cuidar do bem-estar dos animais e manter o zoológico em condições aceitáveis de higiene.

Conforme o presidente do CRMV-MT, Verton Marques já foram tomadas medidas cabíveis e na próxima semana será encaminhada a denúncia ao Ministério Público. “Alertamos a universidade para que mantivesse um médico veterinário para assinar a responsabilidade técnica, bem como solicitamos o registro do mesmo nesta entidade, porém nunca obtivemos respostas e assim caso ocorra mais mortes de animais por descuido será inevitável o fechamento do único zoológico de Cuiabá”, disse o presidente do CRMV.

A constatação da morte foi verificada pela presidente do CRMV-MS, Sibele Cação, que se encontra em visita à entidade mato-grossense para outros fins administrativos. “Fui visitar o zoológico da UFMT e recebi a notícia de que uma onça parda havia amanhecido morta e, ao questionar, me informaram que ela já estava doente há tempos e sem tratamento”, relatou a presidente.

O bem-estar animal é uma das principais bandeiras levantadas pelo profissional médico veterinário e segundo Verton Marques, qualquer maltrato a animal é crime e deve ser denunciado. “Negar assistência veterinária ao animal doente ou ferido, infringe a Lei de número 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 e submeter animais à crueldade também fere o artigo 225 da Constituição Federal brasileira”.

Fonte: Só Notícias

Nota da Redação: Os zoos são centros de confinamento de animais. A partir dessa sua característica pode-se concluir que não ajudam em nada os animais ali confinados. Não há animal que possa estar bem a seu próprio modo enclausurado num espaço artificialmente construído por humanos para detê-lo.

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