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Ativistas participam do Dia Internacional Contra a Repressão ao Movimento dos Direitos Animais

30 de julho de 2011
3 min. de leitura
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Por Danielle Bohnen (da Redação)

No último dia 23 de julho, foi celebrado o Dia Internacional Contra a Repressão do Movimento de Direitos Animais, para defender os ativistas contra os recentes ataques, totalmente injustos. A manifestação teve êxito em toda a Espanha, como em outros países. Foram realizados protestos em cidades como Madrid, Barcelona, Vigo, Santiago de Compostela, Valencia, Alicante, Zaragoza, Bilbao, Huelva, Málaga, Sevilla, etc. E também em países como Alemanha, França, Portugal, República Tcheca, Finlândia, Argentina, Chile, Venezuela, México, EUA, Canadá, Austrália e Nova Zelândia.

Muitos meios de comunicação se fizeram presente, o que ajudou os ativistas mostrarem o seu lado da questão às pessoas sobre as acusações absurdas, de acordo com o site Unidos Contra la Represión.

Foto: Reprodução/ Unidos Contra la Represión

Comunicado emitido pela campanha Unidos Contra  Repressão em defesa do Movimento de Direitos animais:

No dia 2 de junho foram publicadas notícias catastróficas para os animais. Estava sendo realizada uma ação judicial e policial contra os defensores dos animais. Sob a acusação, sem fundamento algum, de ter acontecido solturas massivas de visons, 12 ativistas foram acusados​​, suas casas foram invadidas e registradas. 11 deles foram mantidos incomunicáveis ​​durante dias e 3 deles enviados para a prisão.

Tanto a Guarda Civil, que efetuou as prisões, como o juiz de Santiago de Compostela, Vazques Taín, que deu a ordem de prisão, fizeram desde o primeiro momento declarações sensacionalistas cheias de hostilidade aos defensores dos animais. Fomos caluniados e deturparam os fatos para nos prejudicarem. Diversos meios de comunicação divulgaram tais acusações, o que resultou em consequencias desastrosas para a imagem do Movimento de Direitos Animais.

Mais ainda: 3 ativistas permaneceram na prisão durante 3 semanas sob acusações absurdas, até que a Audiência Provincial de A Coruña, os libertou, afirmando ser improcedente a atitude do juiz.

Diante disso, passamos para a ação. Estamos agindo de forma legal para recusar o juiz e afasta-lo do caso, denunciamos por calúnia a Guarda Civil. Mas, além disso, é imprescindível nossa mobilização. Ultimamente temos recebido atos de apoio em nível mundial.

Vamos exigir que a causa seja arquivada e que os meios de comunicação ofereçam uma exposição objetiva dos fatos tendo em conta a repercussão. Além disso, queremos o reconhecimento da legitimidade do nosso ativismo anti-especista, em defesa dos animais,

Estamos diante de uma situação grave e não podemos ficar calados. É hora de nos comprometermos e trabalharmos seriamente para que as coisas mudem de fato. Para que a visão judicial e policial caia por terra e a verdade apareça. Não estamos de brincadeira, poi dia-a-dia, animais são explorados e massacrados, passam por terríveis sofrimentos e privações. Eles dependem de nós, portanto, se os ataques ao movimento têm êxito, eles ficam gravemente indefesos e não podemos permitir de nenhuma maneira que isso aconteça. Vamos lutar, esse é o nosso compromisso para impedi-lo, em defesa do anti-especismo e dos animais. Vamos mostrar ao mundo a nossa causa.

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