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Grupo de baleias visita o litoral de SC

8 de julho de 2011
2 min. de leitura
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Foto: Priscila Couto/Projeto Baleia Franca

Desde sábado um grupo de baleias Franca visita o litoral Sul de Santa Catarina e abriu a temporada dos animais em águas catarinenses. O primeiro registro feito pelos pesquisadores do Projeto Baleia Franca foi na praia de Itapirubá, onde três baleias foram vistas.

Na terça-feira e ontem (6), a equipe registrou entre o Cabo de Santa Marta, em Laguna, até a Guarda do Embaú, em Palhoça, 12 baleias Franca, sendo 10 animais adultos e um par de mãe e filhote. “O monitoramento das praias da região iniciou durante o treinamento, mas somente no sábado avistamos os primeiros indivíduos. Eram 3 adultos, entre eles um fêmea que se aproximou do costão de Itapirubá realizando diversos movimentos que permitiram a visualização da região ventral e determinação do sexo”, explicou a diretora de pesquisa do Projeto Baleia Franca, Karina Groch.

Para esta temporada de trabalho de campo, o projeto treina 15 voluntários, todos estudantes ou recém-formados nos cursos de Biologia e Veterinária. “As avistagens empolgaram os voluntários, que estavam na expectativa desde o início do treinamento”, explica o gerente de campo do Projeto Baleia Franca, Rodrigo De Rose. Os treinamentos iniciaram no dia 22 de junho.

Reconhecendo uma baleia Franca

A baleia franca austral, cientificamente chamada de Eubalaena australis, é uma espécie bastante dócil, nadando geralmente muito próxima à praia, logo após a arrebentação das ondas. São reconhecidas, principalmente, pelas calosidades na cabeça e por possuir o corpo predominantemente preto. Podem pesar mais de 70 toneladas e atingir 18 metros de comprimento. Exposição de cauda e nadadeiras peitorais, além de borrifos em forma de “V”, são comportamentos bastante comuns facilmente observados a partir da costa, e que costumam atrair turistas para a observação das francas.

No período de inverno, a maioria dos indivíduos avistados consistem de pares de fêmea e filhote, porém indivíduos adultos solitários ou em grupos sociais também tem sido observados, em número crescente em Santa Catarina.

Fonte: Engeplus

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