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Célula-tronco é usada em pesquisa para recuperar cão com paralisia

5 de junho de 2011
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Foto: Peter Ilicciev/Fiocruz Multimagens

Uma pesquisa feita pelo INCTC (Instituto Nacional de Células-Tronco e Terapia Celular), com a colaboração do Hemocentro de Ribeirão Preto (SP), tem usado células-tronco retiradas da polpa do dente de leite humano para tratar paralisia em cães com lesões crônicas na medula. Os animais, operados há um mês, já conseguem responder a reflexos nas patas traseiras, que antes não tinham, e conseguem se movimentar em esteira aquática, sem o peso da gravidade.

O estudo é desenvolvido há dois anos, por pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) da Capital.

Quatro cães das raças lhasa apso e dachshunds foram operados. Um dos lhasas, o Juquinha, foi o primeiro a apresentar resultados positivos, depois de um mês de operação.

Em escala de 0 a 14, na qual 0 seria a total paralisia e 14, a total movimentação, o cão saiu do estágio 4 para o 8. “Foi uma evolução considerável em um curto período de tempo”, diz Feitosa.

O lhasa Bond, operado há 15 dias com células-tronco, desta vez retiradas da medula óssea canina, já apresenta melhora, mas será avaliado nesta semana. “Acreditamos que ele deve ter o mesmo tipo de evolução que o Juquinha”, diz Feitosa.

O pesquisador Carlos Alberto Almeira Sarmento diz que os resultados são promissores. “Depois da cirurgia, é fundamental iniciar a fisioterapia, que potencializa os resultados.”

Com informações do Jornal A Cidade

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