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Segundo estudo, aranhas também sofrem o impacto da interferência humana na natureza

1 de junho de 2011
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Por Helena Terra  (da Redação)

Cientistas da King Juan Carlos University (URJC) publicaram uma pesquisa na revista Biological Conservation, sobre a tolerância de aranhas ao impacto humano. A resposta: as aranhas sentem o impacto humano tanto quanto qualquer outro animal.

Na imagem, uma tarântula (Foto: Samuel Prieto-Benítez)

“A abundância e o número de espécies de aranhas está negativamente afetado pelo uso da terra pelos humanos, como por exemplo, fragmentação de seu habitat, fogo e pesticidas” diz Samuel Prieto-Benítez e Marcos Méndez, pesquisadores do departamento de biodiversidade e conservação da  URJC.

Dada a escassez das aranhas ameaçadas nas “listas vermelhas” de espécies ameaçadas, os estudiosos tentaram descobrir se as aranhas estavam ou não isentas dos riscos provocados por seres humanos.

Segundo informações do jornal Science Daily, até agora, menos de 20% dos estudos indicavam efeitos negativos de impactos humanos em aracnídeos, mas o recente estudo mostrou os efeitos danosos provocados pelo uso do solo nas fazendas e nos sistemas de pastos.

Fogo, pastoreio, inseticidas e cultivo tem demonstrado efeitos negativos sobre aracnídeos pois causam mudanças extremas na vegetação. Estes sistemas afetam o habitat e a abundância das espécies.

O estudo também propõe algumas soluções para a conservação das aranhas, como uma redução nas alterações mecânicas do solo no cultivo da terra.

Embora segundo os estudiosos, elas não possuam grande simpatia perante o público, as aranhas são um grupo importante para humanos, pois nos livram de uma grande quantidade de insetos e são predadores muito importantes para o funcionamento dos sistemas naturais.

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