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Ativista faz greve de fome pelo fim dos sacrifícios nos canis municipais

11 de maio de 2011
2 min. de leitura
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Por Danielle Bohnen (da Redação)

“Olá a todos! Eu sou Beatriz Manchén. Levo 17 anos salvando animais abandonados e 14 gerindo a perrera* de Getafe, na Espanha. Há um ano, a prefeitura tirou minha equipe da gestão para oferecê-la a Vetmovil. Em apenas 6 meses, com 33% a mais no salário, foram sacrificados 66,66% dos animais abrigados. Não posso viver com a ideia de que todos esses animais poderiam estar vivos se nossa política de proteção tivesse continuado, Por isso, exijo seu restabelecimento”.

Essas são as primeiras palavras com as quais Menchén começa o seu blog, por meio do qual registra o dia a dia de seu protesto.

Foto: Blog Beatriz Menchén

De acordo com o jornal PrensAnimalista, Menchén entrou na gestão de um canil na Espanha em 1995, na época, todos os animais eram sacrificados. Três anos depois, ela entrou para a administração e a partir de então tudo mudou. Há 14 anos desde esse dia, foram dados em adoção 3.166 cães e gatos, apenas 52 animais foram sacrificados por razões de saúde, o que equivale a 1,39% do total. Mesmo assim, a empresa Vetmovil, que atualmente administra o canil de Getafe, em apenas seis meses sacrificou 66% dos animais. Com esses dados em mãos, Beatriz iniciou sua greve de fome no dia 26 de abril, dentro de um furgão em frente ao canil.

“Que busco com essa greve?”, ela comenta em seu blog, “que o projeto de proteção animal seja recuperado na perrera de Getafe e que se acabe de uma vez os sacrifícios em todas as perreras espanholas”.

Para acompanhar a greve da ativista, basta acessar seu Blog Beatriz Menchén.

* Como são vulgarmente chamados os canis municipais nos países de idioma espanhol

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