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MP de Catanduva (SP) cogita acionar Ibama para reduzir pombos em escolas

6 de maio de 2011
2 min. de leitura
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O Ministério Público (MP) de Catanduva cogitou ontem a possibilidade de acionar o Ibama para tentar controlar a quantidade de pombos nas Escolas Estaduais do município. O promotor de Meio Ambiente, Ademir Perez, visitou as escolas Alfredo Minervino e Joaquim Alves Figueiredo e constatou que os animais infestaram as instituições.

A intervenção do Ibama viria através de autorização pelo MP para a retirada de forma brusca as aves dos ambientes escolares. A promotoria pretende unir vários segmentos da sociedade civil organizada para tentar conscientizar a população quanto à procriação dos pombos.

“As fezes dos pombos causam vários tipos de doenças, dentre a mais grave a criptococose. Desta forma, alguma medida precisa ser tomada para que eles não procriem de forma tão rápida, principalmente nas escolas”, detalhou.

Segundo a Diretoria Regional de Ensino, todas as instituições estaduais de Catanduva têm adotado medidas paliativas para conter a procriação dos animais. “Instalamos grades nas quadras poliesportivas, além da colocação de um sistema elétrico para inibir o aparecimento das aves. Mas não tem sido o suficiente. O problema aqui dura sete anos”, explicou o diretor da escola Joaquim Alves Figueiredo, Manoel Pestana.

Durante a diligência, o promotor explicou que um método que pode ser adotado para a redução da população de pombos é a utilização de pílulas contraceptivas. “Elas podem melhorar a situação, já que o pombo procria de forma rápida. A população precisa saber que os pombos não devem ser alimentados.”, citou.

Na Escola Alfredo Minervino, telas foram colocadas entre caixas de som para evitar que os pombos fossem até o local. “Mas não tem surtido efeito, pois eles migram e se adaptam facilmente a outro estilo de ambiente. O dinheiro que investimos em funcionários para limpeza das fezes e outros métodos para conter os pombos, poderia ser revertido em melhorias para a escola”, comentou a diretora Luzia Helena.

Iniciativa

A iniciativa de acionar o MP partiu da direção das escolas da cidade, que encaminharam ofícios ao Poder Judiciário relatando as dificuldades encontradas para tentar controlar o nascimento dos pombos. “Resolvemos pedir auxílio para o Ministério Público, pois é uma situação recorrente e registrada em praticamente todas as escolas. Esperamos que o Meio Ambiente possa resolver a situação”, disse a dirigente de Ensino, Maria Aparecida Cherutti Frare.

Reunião

Hoje, a partir das 14 horas, o MP pretende reunir-se novamente com diretores de escolas, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar para tentarem encontrar solução para o problema.

Fonte: O Regional

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