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RJ: Pega de carroças e charretes é proibido em quatro cidades da Baixada

4 de maio de 2011
2 min. de leitura
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A Secretaria de Segurança de Belford Roxo proibiu ontem a realização de um pega de charretes e carroças, que era disputado, semanalmente, na principal avenida de acesso ao bairro Recantus. O racha foi descoberto na última sexta-feira, quando uma carroça foi atingida por um carro. Sete pessoas ficaram feridas.

Todas as vítimas estão internadas no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, Duque de Caxias. Além de Belford Roxo, o racha também está formalmente proibido em pelo menos outras três cidades da Baixada Fluminense: São João de Meriti, Duque de Caxias e Nova Iguaçu.

Fonte: Reprodução/ Extra

Na noite da próxima sexta-feira — dia da semana escolhido por charreteiros e carroceiros para o pega — agentes da Secretaria de Segurança, com apoio de policiais do 39º BPM (Belford Roxo), vão realizar uma operação na Avenida Atlântica, no bairro Recantus.

” Vamos realizar uma operação para reprimir a disputa, com apoio do 39º BPM. Quem for flagrado disputando o racha, terá a carroça ou charrete apreendidos. Os animais serão recolhidos e levados para Itaboraí, numa área usada pelo Batalhão Florestal da PM”, disse o coronel PM Francisco Dambrósio, secretário de Segurança de Belford Roxo.

Segundo moradores, apesar de ter sido descoberta recentemente, a disputa travada por homens, charretes e cavalos, acontece há mais de um ano, no Recantus.

“Toda noite de sexta-feira é a mesma coisa. São 30, 40 e até 50 cavalos, burros e éguas disputando corrida na rua. Eu e meus netos não saímos de casa durante às noites de sexta com medo de acidentes. É uma correria danada”, disse a charreteira Maria da Glória da Silva, de 80 anos, que há 15 usa três cavalos para auxiliar seu trabalho de catar latinhas.

A Secretaria de Segurança disponibilizou o número 0800-2822661 para receber denúncias sobre o fato. As informações podem ser repassadas, de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h. Não é necessária a identificação.

Fonte: Extra

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