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Parque recebe 3000 animais feridos ou apreendidos por ano, em Portugal

29 de abril de 2011
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Cerca de “3000 animais feridos ou apreendidos” são entregues e tratados, todos os anos, no Parque Biológico de Gaia, sendo que “metade são devolvidos à natureza”, avançou hoje o administrador daquela estrutura. Nuno Gomes Oliveira explicou que os restantes 1500 “não têm recuperação possível e morrem ou ficam no parque, porque já não conseguem sobreviver no seu habitat natural”. Mesmo assim, agrega que “as pessoas estão mais sensíveis em relação à defesa da vida selvagem”.

O último animal resgatado foi uma gineta, solta hoje na Reserva Ornitológica de Mindelo, em Vila do Conde. Ele foi resgatado no dia 31 de Março, em Fornelo, também em Vila do Conde, depois de ter sido encontrado preso numa armadilha no interior de um galinheiro.

O Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR de Matosinhos foi alertado e encaminhou o animal para o Centro de Recuperação do Parque que procedeu aos devidos exames clínicos e à recolha de amostras biológicas. Desde então, esteve no núcleo de enfermagem recebendo cuidados para ser libertada.

A gineta é um animal selvagem, cujo aspecto exterior se assemelha a um gato grande, com pêlo amarelo ou grisalho. É um predador noturno que vive e caça de forma solitária. Está presente na maioria dos habitats mediterrânicos, como Portugal, Espanha e França.

A libertação foi promovida pelo Parque Biológico de Gaia, mas contou, em todo o processo, com o apoio da Câmara Municipal de Vila do Conde e o Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO).

Fonte: JN

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