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Igreja Católica manifesta apoio ao uso de animais em circos

15 de abril de 2011
2 min. de leitura
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(da Redação)

“A Igreja reconhece o valor social, cultural e pedagógico dos circos, onde os circenses podem desempenhar uma ação educativa peculiar da sua arte, sobretudo no diálogo com os mais pequenos”, diz o Pontifício Conselho da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes em uma mensagem por ocasião da Segunda Jornada Mundial do Circo, celebrada neste sábado, 16.

Na mesma mensagem , o Pontifício Conselho pediu que os proprietários dos circos garantam adequado tratamento aos animais, nas atrações em que se conta com a colaboração destes, uma mostra de que o homem pode estabelecer relações de “entendimento e fascinante beleza com os animais”. O texto é assinado pelo presidente do Conselho, Cardeal Antonio Maria Vegliò, e pelo subsecretário, padre Gabriele Bentoglio.

A ANDA já publicou diversas matérias mostrando o sofrimento de animais em circos, veja as mais recentes:
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Nota da Redação: O único tratamento adequado aos animais é deixá-los viver livremente em seus habitats naturais e de acordo com as suas naturezas. Aprisionar, confinar, obrigar animais a realizarem coisas alheias às suas espécies caracterizam por si só maus-tratos. É deprimente, humilhante para os animais serem forçados a fazer “números artísticos” para entreter uma inconsciente plateia. Há muito ainda que a Igreja se conscientizar sobre o que está por trás do picadeiro. Só podemos creditar a mensagem enviada à falta de conhecimento sobre a triste realidade dos animais de circos. Convidamos membros da Igreja Católica a assistir aos vídeos sobre o assunto e a ver com os próprios olhos a expressão triste e sofrida desses animais explorados. Não existe beleza, nem arte na escravidão. Não há amor, nem compaixão quando se aprisiona um ser inocente cujo único pecado é ser de uma outra espécie. Os maiores circos do mundo já entenderam e não usam animais em seus espetáculos.

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