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Estudiosos desenvolvem scanner para identificar zebras na natureza

13 de abril de 2011
2 min. de leitura
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Foto: Corey Leopold via Flickr/PopSci

Um grupo de pesquisadores desenvolve uma nova forma de identificar zebras na natureza – algo que pode ser um tanto difícil. Com um sistema semelhante a um leitor de código de barras, eles conseguirão identificar rapidamente os animais com uma única foto.

Encontrar animais na natureza pode ser bastante complicado para os pesquisadores, como qualquer pessoa pode imaginar. Agora, encontrar um zebra específica em meio a centenas delas… Bom isso é um tanto mais complicado.

Para facilitar este trabalho, pesquisadores da Universidade de Illinois e de Princeton, nos Estados Unidos, estão desenvolvendo o StripeSpotter (ou “visualizador de listras” – code.google.com/p/stripespotter) que irá ajudar na identificação dos simpáticos animais que parecem usar pijama. Para usar o programa, os pesquisadores só precisarão de uma câmera fotográfica digital e um computador.

O sistema, é claro, não é mágico. Para funcionar, os pesquisadores estão criando um banco de dados, a princípio, com animais do Quênia, na África. Quando um observador tirar um foto de um animal e fizer o upload para o StripeSpotter, o programa irá procurar por características que possam identificar o animal, caso ele já tenha sido observado antes, conta o site PopSci.

Caso o programa não identifique o animal, o pesquisador poderá assumir que ele ainda não havia sido observado por ninguém e, a cada nova identificação, o banco de dados é atualizado. Além disso, diversas informações de cada animal poderá ser inserida e atualizada pelos cientistas, desde sua localização ao seus hábitos alimentares, por exemplo.

O site da MSNBC destaca ainda que o sistema pode ser usado também para a identificação de animais de outras espécies com listras, como tigres e girafas.

O sistema está descrito com mais detalhes em uma publicação dos pesquisadores responsáveis, disponível em PDF no link goo.gl/liI16. O programa é gratuito e de código aberto – sob uma licença open source, os próprios desenvolvedores brincam que “o melhor de tudo é que o preço é justo”.

Fonte: Geek

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