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Venda de objetos de peles sintéticas arrecadará verbas para preservação de espécies animais

18 de março de 2011
3 min. de leitura
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Muito se fala em preservação ambiental, mas os habitats naturais dos animais estão sendo devastados a cada dia. Sem ter para onde se refugiar, os bichos saem em busca de novas áreas, muitas vezes não encontram meios de se alimentar, o que causa desequilíbrio à sua espécie. A caça também tem provocado a extinção de várias espécies.

Trabalhar com animais é um tema muito rico, pois a biodiversidade  pode provocar entusiasmo nos alunos, além de favorecer ótimas etapas de aprendizagem, incentivando a preservação. Para isso, é importante voltar-se para a realidade que alguns animais têm sofrido, sendo mortos para a retirada de suas peles.

Desde muitos anos, nos tempos das cavernas, os homens necessitavam das peles dos animais para se protegerem do frio. Com o passar dos anos, com a evolução do homem, a descoberta do fogo, da roda, de ferramentas, a construção das casas, sua vida se modificou muito, mas essas práticas pré-históricas continuaram.

A indústria das peles e dos couros cresce a cada ano, o que causa maus-tratos aos animais, que vivem em condições deploráveis. As indústrias têxteis se desenvolveram muito de uns anos para cá, elaborando imitações de couros de animais, mantendo uma capacidade térmica ainda maior que as peles naturais.

Todos os anos a moda das peles continua em evidência, causando grande estima aos mais adeptos desses figurinos, aumentando a comercialização das mesmas. Até nos móveis e artigos de decoração as peles são facilmente encontradas.

Contudo, desenvolver um trabalho em sala de aula, a fim de proporcionar maior conhecimento dessas espécies animais, o respeito às mesmas e às formas de preservação, será de grande estima para todos os envolvidos no processo educativo.

As etapas do projeto podem se constituir de pesquisas sobre o homem na pré-história, as peles de animais, a utilidade das mesmas, as espécies que são mais atingidas pelos altos índices de consumo, os cativeiros, a forma natural de vida desses animais, as belezas físicas dos mesmos, a preservação das espécies, fazendo-se uma relação de porque as peles continuam sendo utilizadas pelos homens.

Além disso, pesquisas de como as peles são utilizadas em roupas, sapatos, bolsas, chapéus, tapetes, almofadas, estofados, etc., mostram que o mundo evoluiu, mas o homem se vale de hábitos pré-históricos; onde esses produtos são utilizados e comercializados, matando-se quantidades elevadas de animais para a fabricação de cada tipo de artefato.

Pesquisas revelam que para se fazer um casaco de pele de tamanho médio são necessários: 100 chinchilas, 30 coelhos, 27 guaxinins, 11 raposas, um absurdo!

O professor que trabalhar com esse projeto poderá contar com o apoio do filme 101 Dálmatas, dos estúdios Walt Disney, que aborda bem o assunto, onde a temível Cruela Cruel quer matar os filhotes de dálmatas para fazer um único casaco com a pele dos mesmos.

Dentre os animais mais comuns e de peles mais bonitas, podem ser destacados: a onça pintada, a zebra, o tigre, o lince, a raposa, a pantera negra, o castor, o coelho, a jaguatirica, a foca ainda filhote, dentre outros.

Como experiência concreta, realizada na sala de aula, a turma poderá confeccionar almofadas em tecidos sintéticos, que imitam perfeitamente as peles dos animais, e terminar o projeto com uma exposição e venda das mesmas, doando o dinheiro arrecadado para campanhas de preservação animal, ensinando que os animais merecem respeito e que a fauna precisa ser preservada.

E para quem possui casacos de pele legítima, campanhas contra o frio vêm incentivando que os mesmos sejam marcados, pelo lado de fora, com uma tinta vermelha, sendo doados aos sem-teto, para que possam se proteger do frio.  Vale a pena conferir o sucesso!

Fonte: Brasil Escola

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