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ONG divulga imagens de elefanta de circo sendo agredida com porrete

28 de março de 2011
2 min. de leitura
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Imagens divulgadas pela entidade britânica Animal Defenders International (ADI), mostra uma elefanta recebendo agressões com um porrete (Foto: Animal Defenders International/BBC Brasil)

A polícia de uma cidade britânica lançou uma investigação após um grupo de defesa de direitos de animais ter divulgado um vídeo que mostra uma elefanta de circo da Grã-Bretanha sendo espancada com uma barra de ferro, agredida com um ancinho e recebendo pontapés.

O vídeo, divulgado pela entidade britânica Animal Defenders International (ADI), mostra uma elefanta de 57 anos de idade, batizada como Anne, recebendo repetidas vezes chutes no rosto e no corpo, apanhando com uma corrente, com um porrete e um ancinho.

As imagens exibem o paquiderme recebendo um total de 48 golpes, como chutes contra sua cabeça e seu corpo, enquanto permanece acorrentada. Os ativistas afirmam que a crueldade é agravada pelo fato de que Anne sofre de artrite, o que que dificulta sua mobilidade.

Anne é o último elefante de circo na Grã-Bretanha e pertence ao circo Bobby Roberts Super Circus. Ela foi comprada na década de 1950 pelos pais do atual proprietário.

Imagens

As imagens teriam sido registradas secretamente entre 21 de janeiro e 15 de fevereiro deste ano, em um celeiro na cidade de Northamptonshire. Funcionários da ADI teriam instalado uma câmera oculta no local temendo pelo bem estar de Anne.

Em um comunicado, o circo afirmou que os incidentes “parecem ser isolados” e teriam ocorrido quando o proprietário do circo, Bobby Roberts, estava ausente. A mulher do dono do circo, Moira Roberts, afirmou que o culpado foi um treinador romeno empregado especialmente para cuidar de Anne que já não trabalha mais no Bobby Roberts Super Circus.

Ela afirmou que o casal reagiu com “choque e horror” quando viu as imagens e acrescentou: “Nós gostaríamos de ter tido a oportunidade de processá-lo e de tê-lo entregado à polícia”. A ADI está pedindo para receber a guarda do animal, que, segundo a entidade, poderia ser hospedado em um dos muitos santuários mantidos pela organização.

Jan Creamer, que preside a ADI, afirma que a organização está preocupada com o bem estar do animal há anos.

Fonte: Terra

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