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Morte de pássaros no Alentejo, em Portugal, causa preocupação

28 de março de 2011
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Agostinho Relva, de 62 anos, é agricultor em Beja e está preocupado com a mortandade de piscos e pardais, sem explicação aparente (Foto: Reprodução)

Os agricultores da freguesia de Nossa Senhora das Neves, Beja, em Portugal, estão preocupados com a anormal quantidade de pássaros mortos, sem causa aparente, encontrados no último mês nas ramas das árvores e no chão das propriedades.

Os ambientalistas, que ainda não receberam qualquer queixa, temem que o fenômeno possa ser “grave”. “Uma fonte de poluição poderá estar envenenando as aves”, disse Rita Alcazar, da Liga para a Proteção na Natureza. A ambientalista promete investigar o caso.

“Todas as manhãs encontro pássaros mortos. Há um mês que estão sempre dois ou três no chão”, contou ao CM Agostinho Relva, agricultor de 62 anos. Manuel Guerreiro, de 79 anos, confirmou também a estranha mortandade. “Tenho sido agricultor toda a vida e nunca tinha visto nada assim”, frisou.

Os dois agricultores não encontram explicações para o fenômeno. “Não sei se é da água ou de alguma coisa que comem. Não se vê nada de estranho nos pássaros”, frisou Agostinho Relva, dono de uma herdade perto de Neves, a seis quilômetros da cidade de Beja.

Para já, a situação parece estar circunscrita àquela freguesia do concelho de Beja. Segundo apurou o Correio da Manhã junto de agricultores de outros concelhos, não foram detectados casos semelhantes na região.

Também as associações ambientalistas desconhecem o caso. “Não recebemos nenhuma queixa”, revela José Paulo Martins, da Quercus. O mesmo sucede com a GNR. Fonte do Destacamento de Beja garante que, desde o início do ano, não foi registrada qualquer ocorrência do gênero, seja através dos postos territoriais ou do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente. “De qualquer forma, vamos apurar junto dos agricultores a situação”, acrescentou a mesma fonte.

Fonte: Correio da Manhã

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