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Peles: a crueldade que insiste

27 de março de 2011
2 min. de leitura
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Campanha israelita anti-peles

Por Lobo Pasolini (da Redação, em Londres)

Domingo, mercado de Brick Lane, um dos pontos mais procurados pelos fashionistas que visitam Londres, Inglaterra. Em uma atmosfera multi-étnica e alegre, transbordam stands de estilistas jovens, de comida e acessórios. No meio de tudo isso, muitas lojas vintage, que hoje em dia ditam tendência. E nessas lojas, araras e mais araras com casacos de peles.

Ao retornar a Londres, agora em março, fiquei chocado com a quantidade de peles expostas nesses mercados. Sempre houve um casaco de pele aqui e ali, meio escondido – já que na Inglaterra trata-se de um ‘produto’ tabu. Que usar peles de animais nas vestimentas é errado já é um fato estabelecido neste país.

Por que será então que essa crueldade voltou a circular nos meios de moda vanguarda? Isso é preocupante já que a indústria muitas vezes se inspira nesses locais para desenhar novas coleções. O lobby da indústria é forte e as empresas de peles praticamente subornam novos estilistas a usar o material. É uma indústria nefasta.

Talvez seja por isso que várias ONGs andaram recentemente lançando vídeos e campanhas para mostrar o sofrimento por trás de uma peça de roupa que utilize peles. A Born Free lançou este vídeo que ilustra o sofrimento de animais presos em armadilhas que lhes causam um sofrimento inimaginável antes de morrer.

A coalizão anti-peles de Israel também lançou uma campanha publicitária sobre o tema. Israel é um país progressista neste tema e o país tem uma lei que proíbe a venda e a publicidade de peças com pele.

Os ativistas pelos direitos animais tem na indústria da pele uma ameaça persistente, por isso não podemos baixar a guarda. A indústria da pele afeta animais que vivem livres e cuja liberdade é dramaticamente roubada deles ou delas para que uma pessoa possa satisfazer um desejo fútil de vaidade.

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