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Estudo contribui para a preservação do albatroz-de-amsterdã

23 de março de 2011
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Foto: Reprodução/Naturlink

Os conservacionistas que lutam para evitar a extinção do albatroz-de-amsterdã podem ter ganho um trunfo com a publicação dos resultados de um estudo genético realizado por investigadores canadianos.

Os cientistas da Universidade de Lethbridge analisaram o DNA deste tipo de albatroz, que nidifica apenas na Ilha de Amsterdã (no oceano Índico), com o de indivíduos do complexo de espécies de albatroz-errante (D. antipodensis, D. dabbenena e D. exulans) a que se pensava pertencer, tendo concluído que constituem entidades distintas.

Estes resultados veem assim confirmar o que estudos morfológicos já tinham sugerido mas que permanecia controverso por falta de provas genéticas, i.e., o estatuto de espécie do albatroz-de-amsterdã.

Este albatroz é um animal de grande tamanho, pesando até 8Kg e possuindo uma envergadura de 3,5m, que foi descoberto em 1983. Apenas persiste uma população de 170 indivíduos que se mantêm fiéis ao único local de nidificação conhecido na ilha de Amsterdã, que não partilham com mais nenhum tipo de albatroz, o que terá estado na origem da sua diferenciação genética.

Embora a população esteja estável, a espécie Diomedea amsterdamensis encontra-se  “criticamente em perigo” com os 18-26 casais reprodutores a sofrerem a perturbação do seu local de nidificação e a correrem o risco de ficar presos nas redes de pesca.

Os autores do estudo esperam, assim, que os resultados do estudo recém-publicado contribuam para que os esforços de conservação da espécie sejam intensificados.

Fonte: Naturlink

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