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Aposentada recebe cão que pode ser o desaparecido em voo no RS

15 de março de 2011
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Cachorro parecido com ‘Pinpoo’ foi encontrado em Alvorada, na segunda (14). Tutora quer fazer exame de DNA para confirmar identidade do animal.

Foto de Pinpoo (arquivo pessoal)

Depois de um telefonema de um funcionário do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, a aposentada Nair Flores, 64 anos, teve renovada a esperança de encontrar o seu cão “Pinpoo“. Um cachorro muito parecido com ele foi encontrado na segunda-feira (14), em Alvorada (RS).

“Pinpoo” teria fugido antes de embarcar no voo que iria de Porto Alegre (RS) para o Espírito Santo, em 2 de março.

“Um cão foi encontrado por uma pessoa em Alvorada (RS), na rua, e foi levado ao aeroporto. Eles então me ligaram e fui ver o cachorro. Ele é idêntico ao meu Pinpoo, não rejeita meus carinhos, mas também não me reconhece”, afirma Nair ao G1.

Com muitos ferimentos, o cão encontrado em Alvorada foi levado a uma clínica em Porto Alegre, onde recebe atendimento. “Ele está em estado lamentável, muito machucado. Não me reconheceu e fugiu do banho, o que é estranho porque ele pedia para tomar dois banhos por dia. São coisas que ele não poderia esquecer em poucos dias. Mesmo assim tenho esperança que seja ele porque é igualzinho. Até a cortadinha que dou no pelo acima dos olhos, para não prejudicar a visão, é igual”, diz a tutora.

Segundo a aposentada, a idade dos animais também coincide. “Pelas unhas e pela dentição os médicos afirmam que esse cão tem cerca de 11 meses, como o Pinpoo. E o peso também é o mesmo registrado quando iríamos embarcar”, afirma.

Nair, que na ocasião do embarque pagou R$ 684 mais a caixa pelo serviço de transporte do animal à empresa Gol, registrou um boletim de ocorrência sobre o sumiço do animal. Segundo informações da Gol, ‘Pinpoo’ passou por todos os procedimentos previstos pela legislação, mas no trajeto para o avião forçou a grade da embalagem que o transportava e fugiu para a área restrita do Aeroporto Salgado Filho.

Exame de DNA

Sem o reconhedimento do cachorro, a única alternativa para descobrir se o cão encontrado é mesmo Pinpoo é, segundo Nair, um exame de DNA.

“Preciso urgente de um exame de DNA para saber se é mesmo o Pinpoo, porque ele está irreconhecível. Esse será, no entanto, um exame trabalhoso e caro porque temos que colher material da mãe de Pinpoo, em Guarapari, no Espírito Santo, e desse cachorro aqui em Porto Alegre”, explica.

A aposentada espera contar com o apoio de uma clínica que queira fazer o exame, apesar do transtorno do deslocamento até Guarapari (ES). ‘Pinpoo’ mescla as raças pincher e poodle, por isso tem este nome.

Fonte: G1

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