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Ratos são decapitados em pesquisa de universidade

5 de março de 2011
1 min. de leitura
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Por Camila Arvoredo  (da Redação)

Fonte: SciencePresse

Segundo a Agência de Notícias “Science-Presse”, uma pesquisa envolvendo a decapitação de ratos foi realizada pela Universidade de Nijmegen, na Holanda. Para medir a atividade cerebral de ratos após a morte, centenas de ratos foram decapitados.

A controvérsia começou durante a Revolução Francesa, há mais 200 anos, em que testemunhas de decapitações juravam ter visto as vítimas, após o corte de suas cabeças, fecharem os olhos ou abrir a boca. A pesquisa cruel quis entender se existiria alguma atividade elétrica no cérebro após a morte e durante quanto tempo. De acordo com os pesquisadores, os ratos mantiveram uma atividade elétrica cerebral durante 50 segundos após a decapitação, uma atividade elétrica que, segundo eles, está abaixo daquela observada quando os mesmos estão conscientes. Após os 50 segundos, há um salto da atividade elétrica cerebral e apagamento.

Apesar dessa pesquisa ser extremamente controversa, ela foi demandada pelo Comitê de Ética da Universidade, pois este argumentava não ter provas suficientes para afirmar que o método de decapitação de animais, comumente utilizado nos laboratórios, seria um método que estivesse de acordo com as normas de “bem-estar animal”.

Até recentemente, este método cruel de tortura e matança de animais inocentes tem sido amplamente usado, justificando-se pela afirmação absurda de que este seria o método que traria “menos sofrimento” para os animais a serem assassinados.

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