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Carnaval, viagens e animais de companhia: o que fazer?

3 de março de 2011
2 min. de leitura
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As viagens longas com animais podem causar muito estresse ao animal, por isso alguns cuidados com o seu melhor amigo são essenciais. “Se o animal não está acostumado a andar de carro, a dica é primeiro apresentar o veículo para ele, adaptando o animal ao novo ambiente”, aconselha o veterinário Rogério Lopes da Fonseca, especializado em Ortopedia em Pequenos Animais, da Clinipet.

A acomodação também requer alguns cuidados. Os animais deverão ser ajustados no banco de trás, sem ficar pulando sobre o motorista ou passageiros. Hoje existem cintos de segurança para cães, além de caixas de transporte. “Não deixe que o animal atrapalhe o motorista, pois além de perigoso para o tutor, o condutor do veículo poderá ser multado”, adverte Dr. Rogério.

Para viagens aéreas nacionais, o Ministério da Agricultura exige atestado de vacinação e de saúde emitidos por um médico veterinário. Para viagens internacionais é necessário que seja solicitado ao Ministério da Agricultura o Certificado Zoo-Sanitário Internacional. Consulte o Consulado do país de destino para verificar quais as exigências para a entrada do animal, pois alguns países exigem sorologia antirrábica, com três meses de antecedência. Os animais deverão ser transportados em caixas de transportes, que lhes permitam espaço suficiente para que consigam se levantar e se virar. Algumas companhias aéreas permitem que animais de pequeno porte viagem junto com os passageiros. Consulte a empresa para verificar quais as dimensões e tipos de caixas. “Marque com antecedência, pois, na maioria das vezes são permitidos dois animais por avião”, previne Dr. Rogério, que completa: “há também algumas situações em que os animais são muito ansiosos, é recomendado o uso de tranquilizantes alopáticos e/ou homeopáticos”.

Outra opção é deixar os animais em hotéis para cachorros. Nesse caso, faz-se necessário observar se o local escolhido exige controle de carrapatos e pulgas, vacinações atualizadas e se possui equipe para possíveis atendimentos de emergência. “Em alguns casos, quando o tutor viaja, o cão sente-se deprimido e pode parar de comer ou apresentar dermatites psicogênicas (síndrome de ansiedade de separação), coçando muito as patas e fazendo feridas. Nesse caso é necessário consultar um Médico Veterinário para prevenir tais ocorrências”, finaliza Dr. Rogério.

Fonte: Segs

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