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Referendo no Equador poderá acabar com touradas e brigas de galo

26 de fevereiro de 2011
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Jovem equatoriano carrega cabeça de touro para vender em festival no país. (Foto: Dolores Ochoa/ AP)

Referendo proposto pelo presidente do Equador, Rafael Correa, poderá acabar com touradas e outras formas de entretenimento que dependem do sofrimento de animais no país. A consulta à população a respeito do assunto deverá ocorrer antes de maio.

A medida coloca em cheque festivais que ocorrem há gerações em cidades tradicionais do país. Se a decisão for pelo fim desse tipo de atividade, eventos como o “Toros Populares”, que mobiliza moradores do município de Alangasi, perto da capital, Quito, serão considerados ilegais. Mas não são apenas as touradas populares que podem ser afetadas pela medida.

O referendo também se estende a brigas de galo e outras atividades em que animais são mortos para entretenimento humano. Uma das brigas de galo mais tradicionais no país é a “El Gallo Rojo”, em Cotocollao, ao norte de Quito.

Durante as brigas, “tutores” dos animais incitam sua fúria para entrarem no ringue mais estimulados a derrubar o adversário. Espectadores fazem apostas entre US$ 5 e US$ 10. Organizadores do evento argumentam que os animais, que às vezes morrem nas batalhas, atacariam outro de sua espécie de qualquer forma se estivessem na natureza.

A tradição também ocorre em países vizinhos como o Peru e a Colômbia, que rejeitou no ano passado mudança na legislação que seria contrária à realização das atividades. No Equador, não houve ondas de protestos condenando a condição dos animais nestes eventos como houve na Espanha. Na região espanhola da Catalunia, touradas foram proibidas em julho de 2010.

Fonte: Portal MS

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