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Cão cadeirante é adotado por família

15 de fevereiro de 2011
2 min. de leitura
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Salvo por um guarda civil, cãozinho Paçoca ganhou família e novo meio de locomoção

A família reunida junto ao cãozinho especial Paçoca. (Foto: Del Rodrigues)

A relação de amor entre o cachorro e o ser humano já foi contada diversas vezes pelos filmes de Hollywood ou por livros, como o famoso Marley e Eu, sempre focando na relação de amor e companheirismo entre esses dois seres. Em Rio das Pedras, também aconteceu uma história digna das grandes histórias da literatura e do mundo cinematográfico.

Contaremos a história do cachorro Paçoca, que apareceu na mídia de Piracicaba na última semana, com o seu tutor Thiago Trevisan. Trevisam salvou o cachorro Paçoca da morte há cerca de um mês. No dia 12 de janeiro, o cachorro foi atropelado na cidade e socorrido por Trevisam, que fazia a ronda pela Guarda Civil. “A viatura se deparou com o animal atropelado e nós o recolhemos”, disse.

O guarda civil procurou um veterinário na cidade para ajudá-lo, porém, o profissional disse que não teria como mexer no cachorro. Devido à amizade que Trevisan possui com Miriam Miranda, presidente da ONG Vira Lata Vira Vida, ele entrou em contato com ela. Sensibilizada com a história de Paçoca, o cachorro passou por uma avaliação rápida, na qual foi constatada a necessidade de uma cirurgia de urgência.

O cachorro foi salvo, porém, o acidente deixou uma grande sequela. Paçoca ficou com uma fratura definitiva na coluna. Sem o movimento da parte traseira, a ONG providenciou um equipamento que compensasse a perda dos movimentos da parte traseira do animal. A solução foi uma cadeira de rodas especializada para cães, que permitiu que ele pudesse voltar a andar, sem arrastar as patas traseiras.

A compra do equipamento só foi possível por conta da ajuda das famílias que também se sensibilizaram com a situação do cão e doaram dinheiro. “Foi muito importante a ajuda de todos para que o animal pudesse conservar a qualidade de vida”, disse Trevisan. A cadeira foi feita sob medida para Paçoca e custou 500 reais.

Porém, devido ao seu problema físico, Trevisan percebeu que seria difícil alguém adotar o animalzinho. “Por se tratar de um cachorro com deficiência, eu sabia que poucas pessoas se interessariam”. Devido à sequela, Paçoca não possui mais o controle das fezes e da urina. Assim, Trevisan, sua esposa Kelly e sua filha Ana resolveram acolher Paçoca, demonstrando que o amor vai além dos momentos bons. “Ele é um cão muito especial, que vai ter muito carinho e compreensão”, declarou Trevisan. “Ele se tornou um companheiro para a nossa filha. A Ana o ama muito”, disse Kelly.

Fonte: A Tribuna

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