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Proteste contra a matança de capivaras em Campinas (SP)

12 de fevereiro de 2011
3 min. de leitura
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Claudia Celeste
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Com base na reunião realizada ontem pelo Conselho Municipal de Defesa dos Animais de Campinas (CMDPA), com autoridades e protetores  do município, foram traçadas algumas ações.

Contudo, para quem já conhece a administração pública campineira, sabe que lamentavelmente o Sr. Prefeito e o Sr. Secretário da Saúde têm se mostrado omissos e indiferentes à causa animal, haja vista Campinas não ter até hoje um programa de castração de animais, apesar da triste situação de abandono, fome e crueldade a que são submetidos milhares desses animais no município.

Portanto, precisamos do apoio em massa de todo o Brasil para desarticular um massacre de capivaras, confinadas no Lago do Café, e para desmascarar a mentira de que abater esses animais é uma forma de combate à  febre maculosa.

Abaixo está a nota de repúdio do Dr Flávio Lamas (Presidente do CMDPA), e Nota de esclarecimento do CMDPA quanto à postura do Secretaria de Saúde de Campinas e, no final, uma matéria totalmente tendenciosa do Correio Popular de Campinas.

Pedimos que todos escrevam para o Ibama e a Prefeitura de Campinas repudiando essa decisão arbitrária e desumana.

Endereços para encaminhar o protesto:

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Sugestão de texto:

É com grande indignação que recebo a informação de que se pretende exterminar capivaras de uma parque público de Campinas (Lago do Café) sob pretexto de que são um risco para os freqüentadores do parque.

Há que se discernir que há três universos a se tratar: capivaras, carrapatos e a bactéria causadora da febre maculosa. Eles têm com certeza uma zona de intersecção, contudo, cada um tem sua própria dinâmica.

Sabemos que a questão do manejo de capivaras é polêmico, mas há outras maneiras mais humanitárias de se lidar com situação: transferência para outras áreas, doação para criadouros, vasectomia dos machos entre outras.

É necessário tomar atitudes preventivas com relação aos carrapatos:  proteger-se, usar roupas adequadas, examinar-se. E os lugares devem ter manutenção constante, não um rodízio de capinação.

O ciclo da febre maculosa não é totalmente compreendido, mas sabe-se que não é tão fácil de pegar, o carrapato precisa ficar sugando por 4 a6 horas para transmitir a bactéria. Os médicos devem estar cientes de que devem investigar o contato com carrapatos, as pessoas que devem relatar que foram picadas se apresentarem sintomas suspeitos e a febre maculosa é facilmente curável quando tratada em estágio inicial.

O que é preciso é esclarecer o que de fato ocorreu com as capivaras do Lago do Café. Se o projeto – que confinou e segregou os animais por sexo – não deu resultado, deve-se,  antes de qualquer decisão, informar o porquê.

Portanto, manifesto meu repúdio ao protocolo do IBAMA que autoriza a eutanásia das capivaras confinadas no Lago do Café em Campinas. Haja vista que esse órgão foi criado – e é mantido com verbas públicas – para proteger a fauna brasileira não para cometer desmandos injustificáveis e autorizar esse massacre arbitrário, sendo que há outras formar de lidar com a situação.

Manifesto igualmente minha total reprovação à postura vergonhosa do Prefeito de Campinas e do Secretário de Saúde do município, ambos médicos,  que usam justificativas mentirosas para resolver a questão da forma mais simples e cruel.

Atenciosamente,

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