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PMA suspeita que canários saíram da fronteira de MS com a Bolívia

12 de fevereiro de 2011
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A PMA (Polícia Militar Ambiental) suspeita a apreensão de 1020 canários da terra ocorrida na madrugada desta quinta-feira esteja relacionada com um esquema de tráfico de aves silvestres da fronteira de MS com a Bolívia para outros estados e a pessoa que encomendou o transporte possa ser a mesma outra grande apreensão ocorrida no ano passado.

O motorista flagrado com as aves Roberto Júnior da Silva Pereira, 26 anos, disse aos policiais rodoviários federais, responsáveis pelo flagrante, que pegou os pássaros de um desconhecido em Campo Grande e os entregaria a mesma pessoa em Três Lagoas. O caminhoneiro contou ainda, que o traficante ainda tentou convencê-lo a transportar os canários até Bauru (SP).

Entretanto, o veículo Volvo NL10340, carregado de cerveja, acabou revistado no posto da PRF (Polícia Rodoviária Federal) em Água Clara, distante 198 quilômetros da capital. As gaiolas estavam acondicionadas na cama do motorista, dentro da cabine do caminhão.

O caminhoneiro disse que receberia R$ 6 mil pelo transporte. Ele foi preso e encaminhado à delegacia de Polícia Civil local e teve o veículo e carga apreendidos.

Após a contagem foram constatadas 20 gaiolas grandes com 50 canários cada e uma pequena com 5. A multa gerada foi de R$ 502.500, o que corresponde a R$ 500 por pássaro. O contato entre traficante e caminhoneiro se deu por telefone, semelhante à última ocorrência do tipo em setembro do ano passado.

A PRF flagrou mil canários transportados em uma Ford F 250 vermelha conduzida por Jair Aparecido Jorrente. Ele disse aos policiais que receberia R$ 5 mil pelo trabalho e também pegou os pássaros em Campo Grande.

Por causa da cor amarelada e tamanho a Polícia suspeita que os pássaros das duas ocorrências sejam de espécies peruanas. Todos foram levados ao Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres).

A Polícia Ambiental irá encaminhar os dados dessas ocorrências para a PF (Polícia Federal) que deve investigar os demais responsáveis pelo tráfico de aves.

Os dois motoristas vão responder por crime ambiental e podem pegar de 3 meses a 1 ano de prisão caso sejam condenados.

Fonte: Cassilândia

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