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Sem censura. Com respeito.

4 de fevereiro de 2011
1 min. de leitura
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A palavra tem força. Uma palavra na novela das nove na rede Globo tem muita força. Hoje elas são escritas com uma série de cuidados para que se tornem (odeio essa expressão) “politicamente corretas”. Toda novela tem hoje sua “campanha”, seja contra preconceitos, seja a favor de campanhas públicas.

Eu já tinha comentado aqui há muito tempo, e sou obrigado a repetir: essa “correção política” ainda não chegou aos (outros) animais. Apesar de todas suas qualidades, Passione abusou do direito de usar animais como referência de coisas ruins entre os humanos.

“Sua cadela!”. “Vaca!”. Fred, o vilão, era “o cachorro”. Clara, a vilã era “a piranha”. Quando os personagens não sabiam mais como ofender seus desafetos, partiam para a generalização: “Você é pior que um canalha, você é um… um… animal!”.

A atual Coração Insensato tem briga que não acaba mais. Também tem qualidades, mas é alta a possibilidade de que os personagens acabem se “ofendendo” de “galinha” ou “cavalo” com tanto barraco armado.

Não acredito em nenhum tipo de censura para esses casos. Acredito em opinião pública. Precisamos de uma ação como a realizada pela PETA nos EUA. Seria ótimo ter uma entidade que premiasse quem respeita animais na mídia e que fizesse campanhas educativas junto a quem trabalha em TV, rádio, cinema, internet, games, teatro etc.

Os (outros) animais, como você sabe, não fazem lobby, não escrevem e-mails nem participam do Facebook.

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