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Escola de Medicina do Mississipi é acusada de torturar e matar porcos

29 de janeiro de 2011
3 min. de leitura
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Por Camila Arvoredo  (da Redação)

Foto: Reprodução/Animals Change

Sendo uma das últimas escolas de Medicina remanescentes que ainda usa animais vivos para experimentação, o Centro Médico da Universidade do Mississipi está insistentemente mantendo suas práticas cruéis de ensino. O que é ainda mais triste é que a UMMC possui um centro de simulações já em uso, o qual incorpora o uso de uma variedade de modelos não-vivos do treinamento em fisiologia.

O “Comitê de Médicos por uma Medicina Responsável” pressionou com sucesso as numerosas escolas de medicina a usarem métodos alternativos no lugar de animais vivos. Só restam sete escolas que ainda usam métodos cruéis, incluindo a UMMC.

Entretanto, não será por muito tempo, caso o Comitê tenha algo a dizer a este respeito. E acredite, eles definitivamente têm.

Porcos são as vítimas favoritas nas escolas de Medicina. De acordo com a Animals Change, eles são submetidos a uma série de testes depois de serem abertos vivos. Os porcos da UMMC recebem uma série de drogas, têm cateteres inseridos em suas veias e têm seu coração massageado. Tudo isso acontece enquanto o animal está vivo – uma prática conhecida como vivissecação. Depois que o experimento é concluído, os porcos são sacrificados. Em um mês, a UMMC matará mais de trinta porcos com este método.

A UMMC ignorou repetidamente os pedidos para parar a experimentação em animais vivos, levando o “Comitê de Médicos por uma Medicina Responsável” a entrar com uma queixa junto ao “Departamento de Agricultura”. O Comitê acredita que o uso de porcos vivos para experimentação é uma violação do “Ato de Bem-Estar Animal”.

A “Associação de Estudantes de Medicina dos Estados Unidos” emendou seus princípios em 1993 e em 2007, de modo a evidenciar a quantidade de métodos alternativos que podem substituir o uso de animais de laboratório e encorajando o seu uso. As escolas de Medicina como a UMMC argumentam que o uso de animais preparará melhor os estudantes para as situações da vida real.

Entretanto eles falham na sua própria argumentação – animais por si sós não são modelos para humanos.

Ao mesmo tempo que eles se agarram em métodos antigos, a UMMC afirma que a sua missão é apoiar iniciativas modernas de educação e dentro de um ambiente seguro.

Então, qual é o porquê da UMMC insistir na experimentação com uso de animais vivos? Se 95% das escolas de medicina dos EUA estão prontas para fazer a transição, a UMMC deveria ser mais esperta e seguir o embalo. Dinheiro não é um problema, já que a UMMC gastou mais que 17,4 dólares em construção e planeja gastar 49,9 milhões em renovações neste ano.

Além disso, o Comitê de Médicos convida os ativistas a se endereçar diretamente à UMMC para pressionar pelo fim do treinamento com animais vivo. A resposta poderia ser clara: esta prática é arcaica. Se a UMMC se direcionar para iniciativas inovadoras, o uso de modelos não-animais é o futuro.

Assine aqui o abaixo-assinado para pressionar a UMMC a parar o treinamento de etudantes com animais vivos.

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