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Patrulhamento reduz caça de animais nos parques nacionais de Angola

13 de janeiro de 2011
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Prontidão constante dos fiscais contribui na redução da caça (Foto: Angop)

O reforço do patrulhamento nos parques nacionais de Angola, por parte dos fiscais, em colaboração com a Polícia Nacional e as Forças Armadas Angolanas, permitiu, nos últimos seis meses a redução da caça perpetrada por alguns cidadãos, afirmou hoje (13), em Luanda, o chefe de departamento das áreas de conservação do Ministério do Ambiente, Joaquim Manuel.

“Os  caçadores continuam a  entrar nas áreas  de conservação, mas  já por pouco tempo e por vezes sem sucesso, visto que temem ser capturados pelos  especialistas que  agora realizam constantes patrulhas, com vista a preservação e conservação da  fauna  dos parques nacionais”, referiu  Joaquim  Manuel em  declarações à Angop.

Apesar de serem ainda reduzidos, realçou, os fiscais continuam a trabalhar  contra   os cidadãos, muitos deles da  zona rural,  que vivem  da caça  de  animais.

Sem avançar mais detalhes, garantiu que esforços estão sendo empreendidos pelo Ministério do Ambiente e seus parceiros com vista a formação e  integração de mais  fiscais nos parques nacionais, cujas infra-estruturas administrativas estão a ser recuperadas de forma  paulatina.

Os  caçadores, muito deles  residentes nas redondezas  dessas  áreas  naturais, durante as suas operações fazem-se acompanhar de armas de fogo e ratoeiras para a captura de animais.

Segundo o responsável, quando apanhados pelos fiscais são levados os autoridades competentes para serem julgados.

Joaquim Manuel lembrou que em Angola é proibida a caça e o comércio de animais como bambi, cauma ou vaca do mato, chimpanzé, gorila, palanca negra, chita, elefante, hipopótamo, zebra de montanha, girafa, manatin, rinoceronte preto, hiena malhada.

Aves como abutres, águias, avestruz, cegonha preta, flamingo, gaivotas, jaribu africano, pelicanos papagaio, corvo também são proibidas para caça e comercialização, além dos répteis, como crocodilo e tartarugas marinhas.

Já a caça de animais como cabra de leque, elande oucefo, guelengue do deserto, gnu ou boi-cavalo, gulungo ou veado, impala, olongo, quissema coco, bambi castanho, punja, paçaca e outras espécies infelizmente ainda é regulamentada, de acordo com o Guia de Espécies de Animais elaborado pelo Ministério do Ambiente e seus parceiros.

A caça foi proibida através de um despacho do então Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, em 2006.

Angola possui 13 áreas de conservação, entre parques nacionais, reservas naturais integrais, parciais e especiais.

Fonte: Angola Press

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