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Autoridades de Canoas (RS) analisam soluções para a dificuldade de atendimento a animais de rua feridos

11 de janeiro de 2011
2 min. de leitura
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Moradora reclama de órgãos públicos; Vigilância prevê novo Cento de Bem-Estar Animal

Foto: Reprodução/Diário de Canoas

Um cão machucado, encontrado na manhã de domingo por uma moradora do bairro Marechal Rondon, no RS, tornou-se pivô de discussão sobre as funções que cabem à Secretaria do Meio Ambiente e à Vigilância em Saúde de Canoas. O encaminhamento destes casos deveria ser feito através do Centro de Zoonoses, mas muitas vezes é repassado a veterinários do Meio Ambiente. A construção de um Centro de Bem-Estar Animal pelo Município poderá ser a alternativa para acolhimento dos bichinhos.

A moradora Carmem Lígia Lopes tentou ajudar o cão que estava em um terreno ao lado de sua casa, na rua América. “Liguei para o Centro de Zoonoses. Me informaram que não era função deles atender animais machucados e me passaram o telefone da Vigilância em Saúde. Também me informaram que não poderiam resolver”, conta. Ela tentou ainda contato com o Meio Ambiente e, sem conseguir solução, decidiu levar o assunto ao prefeito Jairo Jorge e ao Ministério Público.

Denúncias e atendimentos

A veterinária da Secretaria do Meio Ambiente, responsável pelo Minizoo, Maria Inês Costa, explica que a função do órgão é apurar denúncias de maus-tratos. “A Vigilância em Saúde é quem deve atender animal de rua ferido. Muitas vezes eles nos repassam casos e acabamos até tendo que arcar com gastos tirando do salário”, diz. Ela salienta que o Centro de Zoonoses tem estrutura para atender estes casos ou ainda encaminhá-los ao Hospital Veterinário.

Prevista nova estrutura

A diretora de Vigilância em Saúde Judith Vasconcelos, explica que a função do Centro de Zoonoses é recolher animais mordedores ou acidentados e casos em que há possibilidade de transmissão de doenças. “Ainda não há uma política de atendimento para animais feridos ou doentes”, argumenta. Sobre encaminhamentos ao Hospital Veterinário da Ulbra Judith enfatiza que não existe convênio, mas parceria, pois o Município não dispõe de equipamentos necessários para fazer avaliação de um cachorro acidentado. A diretora ressalta haver um projeto para criação do Centro de Bem-Estar Animal que deverá ser um espaço para acolhimento e tratamento que já está em andamento. “Uma nova estrutura será construída ao lado do Centro de Zoonoses provavelmente até o final do ano”, informa.

Fonte: Diário de Canoas

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