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Dicas para evitar doenças bucais nos cães e gatos

9 de janeiro de 2011
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Foto: sem crédito

A higienização bucal pode parecer apenas um cuidado simples entre tantos outros necessários a um animal de estimação, mas que pode ter grandes consequências ao equilíbrio de seu organismo.

De acordo com médico veterinário Rodrigo de Moura Nogueira, membro da Associação Brasileira de Odontologia Veterinária (ABOV), a manutenção de um aparelho bucal sadio para o animal vai além do caráter estético, podendo até aumentar a expectativa de vida do animal.

“A boa saúde bucal pode ajudar a manter todo um organismo saudável. Animais que têm a boca saudável se alimentam melhor e consequentemente são mais resistentes a doenças em geral, além da fonte de infecção que se torna a boca, disseminando bactérias para todo o organismo, principalmente para coração, fígados e rins”, diz o veterinário, mestre em Cirurgia e Odontologia pela Unesp Jaboticabal.

Ele alerta que a higiene oral de animais como cães e gatos deve começar com medidas básicas, sendo necessária a escovação diária, além da alimentação adequada com rações específicas para cada espécie, visitas regulares ao dentista veterinário e, quando necessário, a realização de tratamentos periodontais, ou seja, a limpeza dos dentes.

Sintomas
Quando os dentes, gengivas, língua e paredes bucais não são higienizados e tratados corretamente, começam a surgir sintomas mais comuns como halitose (cheiro ruim), salivação excessiva, gengivas inflamadas e com sangramento, grande quantidade de tártaro nos dentes, resultando também no comportamento do animal, que apresenta dificuldade para se alimentar, apatia e agressividade.

“A odontologia animal, hoje, está muito desenvolvida. São realizados, praticamente, todos os tratamentos realizados em seres humanos como limpezas, extrações, tratamentos de canal, restaurações, colocação de aparelhos e até cirurgias mais refinadas para correções de fraturas e comunicações oronasais”, diz Nogueira.

Para serem realizados, esses tratamentos necessitam da utilização de anestesia geral inalatória, que deve ser realizada sempre por um veterinário anestesista. “É importante ressaltar que todo procedimento anestésico apresenta riscos, assim como para os humanos. O que podemos fazer é minimizá-los ao máximo através de consulta prévia para averiguar estado geral do animal, exames pré-operatórios, utilização de anestesia inalatória com monitoramento e a presença de um anestesista veterinário habilitado”, diz.

Fonte: A Cidade

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