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Deputada norte-americana defende a matança de cavalos selvagens para o consumo humano

7 de janeiro de 2011
1 min. de leitura
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Por Camila Arvoredo  (da Redação)

Foto: Reprodução/Sheridan Media

Representantes de tribos indígenas, agências federais e outros grupos planejam se encontrar nesta semana em Las Vegas, nos EUA, para discutir o que fazer a respeito da superpopulação de cavalos selvagens no Oeste estadunidense, afirmou o jornal “SheridanMedia”. A deputada de Wyoming Sue Walls, membro da “United Horsemen”, um grupo sem fins lucrativos, está organizando o encontro.

Ela defende o desenvolvimento de um local onde os cavalos possam ser mortos para o consumo humano. Ela diz que esta é uma “solução humana” para o problema dos milhares de cavalos selvagens que ocupam as pradarias.

A ideia, entretanto, encontra forte oposição. A indústria de matadouros de cavalos dos EUA foi fechada em 2007 por ativistas dos direitos dos animais. Depois da proibição, tribos e gerenciadores de currais dizem que o número de cavalos aumentou para mais de mil, mais do que o ecossistema pode suportar.

Nota da Redação: Esse problema foi inteiramente criado pelos humanos, que são os únicos culpados pelo desequilíbrio provocado entre a população de animais e a capacidade ambiental para comportá-los. A sede de lucro de empresas e estados irresponsáveis fez, e continua fazendo, com que uma série de espécies exóticas – como é o caso dos cavalos – sejam levadas para ecossistemas nativos, que se tornam, com o tempo, extremamente fragilizados. Depois da iminente destruição ambiental, novamente a sede de lucro entra em ação, com soluções baratas e que não se importam com o bem-estar e com o direito à vida destas mesmas espécies exóticas.

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