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Caça de elefantes coloca espécie em perigo de extinção

6 de janeiro de 2011
2 min. de leitura
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Por Camila Arvoredo  (da Redação)

Foto: Reprodução/Pet Side

Os elefantes, uma das mais fascinantes e poderosas criaturas que habitam nosso planeta, conquistaram o coração de milhões de amantes dos animais, escreve Jo Singer para o site “Petside”. Como crianças, muitos de nós crescemos ouvindo as histórias contadas por nossos pais sobre contos das selvas, como “Babar, o elefante” ou “Dumbo”. Nós ficávamos maravilhados frente ao esplendor dos elefantes e ficávamos, ao mesmo tempo, assombrados por esculturas ou joias feitas de marfim, já que poucos de nós pensamos como esta matéria-prima era obtida ou sobre os potenciais perigos que ela colocava aos gentis animais de nossas histórias.

Entretanto, em 1989, a “Convenção das Nações Unidas para o Tráfico Internacional de Espécies Ameaçadas (CITES)” colocou os elefantes como espécie altamente protegida, já que a população desses animais na África caiu de 1.2 milhões no começo da década de 80 para 600.000 no seu fim.

Enquanto essa proteção efetivamente proibiu o tráfico internacional de marfim, em quase doze anos, pequenas medidas parcialmente puseram fim à proibição em 1997, denegrindo a intenção inicial da Convenção.

Uma das maiores ameaças às populações de elefantes, particularmente na África Central e Oeste é a caça desses animais em busca do marfim. Como o marfim continua a ter alto valor de mercado, em algumas regiões da Ásia e África a caça aumentou severamente desde a retirada parcial do banimento, o que está colocando os elefantes em perigo de extinção.

Devido ao aumento da população africana, indiana e chinesa nos estados com as maiores populações de elefantes, os animais são forçados a sobreviver em pequenos territórios, onde tanto os recursos hídricos como alimentares tornam-se fontes de conflitos. O “Fundo Internacional para o Bem-Estar Animal” (IFAW) se dedica a ajudar a resolver esses conflitos, buscando soluções humanas, interessantes tanto para elefantes, como para humanos.
O IFAW também trabalha com comunidades locais e governos dos países envolvidos para criar uma área de proteção entre fronteiras, que dará espaço suficiente aos elefantes.

Mas o que há de mais chocante sobre o tráfico de marfim é que os EUA é o principal mercado consumidor e maior importador de marfim do mundo.
Com a vinda de artigos ilegais para os EUA e diversos itens vendidos na internet, ele tornou-se a maior força internacional incentivadora da caça de elefantes na África e, enquanto a América do Norte tem seu tráfico de marfim aumentado, os elefantes selvagens da Ásia e da África estão seriamente ameaçados por furos existentes no “Ato de Espécies Ameaçadas”.

A IFAW elaborou um abaixo-assinado que visa pressionar o presidente estadunidense Barack Obama a reformar as regulamentações relativas ao tráfico de marfim.

Ela pode ser acessada aqui.

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